O braço da Al-Qaeda no sul da Ásia anunciou neste domingo que está com o coração "cheio de dor" pela morte de 149 pessoas, em sua maioria estudantes, em um ataque talibã na cidade paquistanesa de Peshawar.
O ataque na terça-feira passada contra uma escola de Peshawar, o mais violento da história do Paquistão sem considerar as guerras, provocou um grande impacto no país e uma onda de condenações em todo o mundo.
"Nossos corações estão cheios de dor e tristeza com este incidente", afirmou Osama Mehmood, porta-voz do braço da Al-Qaeda na Ásia do Sul, em um comunicado.
"As armas que usamos contra o inimigo de Alá, Estados Unidos, e seus governantes de estimação e exército escravo não devem apontar contra crianças, mulheres e a população muçulmana", completou.
O massacre foi reivindicado pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), principal grupo rebelde do país e ligado à Al-Qaeda.
O TTP afirma que atacou a escola porque era frequentada por filhos de militares e que a ação foi uma vingança pela ofensiva iniciada pelo exército em junho no Waziristão do Norte, principal reduto talibã perto da fronteira com o Afeganistão.