Após torturar, abusar e matar filha, saudita é libertado

Homem ficou poucos meses na prisão e juiz considerou “o suficiente”

30 jan 2015 - 14h24
(atualizado às 14h33)
Saudita religioso foi acusado de torturar, abusar e matar filha de cinco anos
Saudita religioso foi acusado de torturar, abusar e matar filha de cinco anos
Foto: The Independent / Reprodução

Uma “celebridade” saudita, homem acusado de estuprar, torturar e matar sua filha de cinco anos foi libertado da prisão nesta semana, após o juiz considerar a pena “suficiente” pelo crime. Além da cadeia, ele teve de pagar uma quantia de R$ 124 mil para a mãe da criança. As informações são do The Independent.

Fayhan al-Ghamdi foi acusado de matar a filha, Lama, que sofreu de múltiplas lesões, incluindo fraturas no crânio, costas, costelas, queimaduras em diversas partes do corpo e hematomas. Os assistentes sociais responsáveis pelo caso disseram que a menina teria sido ‘repetidamente estuprada e queimada’.

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O pai teria admitido ter usado canos e cabos para torturar a menina, pois não acreditava em sua virgindade. Ele teria a levado a um médico, inclusive, para ter a prova.

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Apesar de existir prisão perpétua e pena de morte no país, os homens não podem ser condenados por matar filhos ou esposas na Arábia Saudita. A lei começou a ser reivindicada por grupos de direitos humanos. Outra questão que passou a a ser levantada é a multa cobrada pela morte de filhas – que tem metade do valor em relação aos meninos.

Uma hashtag foi criada após o caso de Lama. #AnaLama (que pode ser traduzido por Eu sou Lama), para criticar liberdade do pai assassino.

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Fonte: Terra
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