Abdul Rahman, importante comandante talibã, morreu nesta quinta-feira após mais um ataque realizado por drones americanos contra a província de Herat, no oeste do Afeganistão.
Além dele, a ofensiva matou entre 11 e 14 insurgentes, mas o número exato de vítimas causadas pelo bombardeio no distrito de Oba na noite de ontem ainda não é conhecido, informou à Agência EFE o porta-voz da polícia local, Dawood Ahmadi.
Rahman era um histórico comandante talibã, acusado pelas autoridades do Afeganistão pela morte de 80 policiais e militares do país, segundo a emissora de televisão local "Tolo".
O uso de aviões não tripulados pelos Estados Unidos no país aumentou de forma exponencial nos últimos meses, causando a morte de dezenas de pessoas, a maioria talibãs, conforme as autoridades afegãs.
O conflito no país asiático está em um de seus momentos mais sangrentos desde a invasão dos EUA, que derrubou o regime talibã há 13 anos.
As tropas internacionais começaram em 2011 o processo de retirada gradual do Afeganistão e passaram a transferir, por fases, as competências de segurança às instituições afegãs.
A missão da Otan no Afeganistão, o Isaf, concluirá sua retirada no final deste ano. Os EUA anunciaram que manterão cerca de 9.800 soldados no país até completar sua saída total no final de 2016.
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