As autoridades anunciaram neste sábado que as buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines serão estendidas, quando está prestes a ser concluído o rastreamento da área do Oceano Índico onde se presumiu que foi o destino final da aeronave.
O submarino não tripulado Bluefin-21 concluiu 95% da varredura do leito marinho na área delimitada pela investigação, situada em um raio de dez quilômetros ao redor do ponto onde foi detectado há duas semanas um dos quatro sinais que podem pertencer à caixa-preta da aeronave.
"Se não for registrado nenhum contato de interesse, o Bluefin-21 continuará examinando as áreas adjacentes ao raio de dez quilômetros", disse o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, o órgão responsável por coordenar as operações de busca, em seu último comunicado.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima também está realizando uma busca visual em uma área de 57.311 quilômetros quadrados situada a 1.584 quilômetros ao noroeste da cidade de Perth, no litoral oeste da Austrália, na qual participam oito aviões e 11 embarcações.
O minissubmarino teve que interromper suas buscas ontem, momentaneamente, devido a uma falha técnica no programa, que foi solucionada após o reinício de seu sistema interno, algo considerado normal pelas autoridades.
O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.
O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial.
Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
Quem estava a bordo do voo MH370