Aeronaves dos EUA sobrevoam C. do Sul em resposta ao Norte

13 set 2016 - 00h11
(atualizado às 13h29)

Dois bombardeiros supersônicos da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoaram nesta terça-feira a Coreia do Sul como sinal de advertência ao regime norte-coreano de Kim Jong-un após seu recente teste nuclear.

Bombardeiros norte-americanos sobrevoam o espaço aéreo da Coreia do Norte
Bombardeiros norte-americanos sobrevoam o espaço aéreo da Coreia do Norte
Foto: EFE

Ladeados por aviões de combate F-15K sul-coreanos e F-16 americanos, os dois bombardeiros estratégicos B-1B Lancer realizaram um voo a baixa altitude da base de Osan, localizada a 50 quilômetros de Seul, informaram as Forças dos EUA na Coreia do Sul (USFK, sigla em inglês).

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Com a implantação dos dois bombardeiros, trazidos expressamente desde a base americana de Guam, no Pacífico, a Coreia do Sul e os EUA querem enviar a Pyongyang uma mensagem que "estão preparados para responder às ameaças contra a estabilidade e a segurança" na região, segundo o comunicado.

EUA sobrevoam Seul após teste nuclear da Coreia do Norte
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A demonstração de força de hoje é "só um exemplo das diversas capacidades militares que fazem parte dos recursos desta sólida aliança para proporcionar e reforçar uma ampla dissuasão", afirma o general Vincent Brooks, comandante das USFK, citado na nota.

O general acrescentou que o teste nuclear realizado na última sexta-feira pela Coreia do Norte "representa uma perigosa escalada (armamentista) e representa uma ameaça inaceitável", e ressaltou o "compromisso inabalável dos EUA de defender seus aliados na região".

Bombardeiro norte-americano durante voo no espaço aereo da Coreia do Norte
Foto: EFE

O voo de bombardeiros americanos sobre a Coreia do Sul, algo incomum fora da margem das manobras militares conjuntas que os aliados realizam periodicamente, poderia gerar novas ameaças da Coreia do Norte em um ambiente marcado pela forte tensão desde o teste nuclear da sexta-feira passada.

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Este teste, o quinto e o mais potente até o momento, gerou uma grande preocupação já que segundo Pyongyang serviu para supostamente testar "com sucesso" a miniaturização de ogivas nucleares sobre os mísseis de seu nutrido arsenal.

  
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