Brasileira é presa por cadáver de amiga enviado pelo correio

Brasileira de 29 anos foi detida na China suspeita de ter enviado pelo correio no Japão, dentro de um pacote, o cadáver de sua amiga - a brasileira de ascendência japonesa foi colega de colégio da vítima

28 mai 2014 - 01h28
(atualizado às 01h39)
<p>Rika Okada estava desaparecida desde 21 de março e foi encontrada nesta terça-feira, em uma caixa de papelão de dois metros enviada pelo correio</p>
Rika Okada estava desaparecida desde 21 de março e foi encontrada nesta terça-feira, em uma caixa de papelão de dois metros enviada pelo correio
Foto: Tv Japonesa/ BBC Brasil / Reprodução

Uma brasileira de 29 anos foi detida na China suspeita de ter enviado pelo correio no Japão dentro de um pacote o cadáver de sua amiga, informou nesta quarta-feira a polícia da cidade japonesa de Osaka, onde a vítima morava.

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A brasileira de ascendência japonesa foi colega de colégio da vítima segundo a imprensa japonesa, tinha se apresentado na véspera no consulado japonês de Xangai, onde as autoridades a entregaram à polícia chinesa.

Os policiais de Osaka (no oeste do país) devem solicitar ao país vizinho a extradição dela para o Japão.

Ontem a polícia japonesa divulgou ter encontrado o corpo de Rika Okada, uma enfermeira de 29 anos que estava desaparecida desde 21 de março, em um depósito de Hachioji, na região metropolitana de Tóquio.

O corpo tinha uma dúzia de ferimentos de arma branca, estava dentro de uma gaveta que tinha escrita a palavra "ningyo" (bonecas em japonês) e foi enviado pelo correio no nome da própria vítima e de seu endereço em Osaka.

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As autoridades também informaram que o depósito de guarda-móveis tinha sido alugado usando o cartão de crédito de Okada e que ele estava no mesmo condomínio em que a mulher detida mora.

Ela saiu de Tóquio com destino a Xangai em um voo comercial em 3 de maio usando o passaporte da vítima.

Logo antes de seu desaparecimento, Okada publicou em seu perfil no Facebook que se encontraria com uma "velha amiga", a quem não via há uma década.

  
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