Busca por avião da Malásia entra no 44º dia sem destroços
Submarino não-tripulado americano já percorreu metade da área estipulada para busca de avião desaparecido com 239 pessoas a bordo; buscas têm quase 2 meses
A busca pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines entrou no 44º dia neste domingo, quando autoridades australianas disseram que uma série de varreduras cruciais no fundo do oceano Índico devem ser concluídas em uma semana.
As buscas aérea, de superfície e submarinas estão agora focadas na imagens obtidas por um veículo não-tripulado da Marinha dos Estados Unidos, que diminuiu sua área de pesquisa para um círculo de 10 quilômetros no fundo do mar.
O Bluefin-21, veículo submarino nã-tripulado, passou toda a semana passada percorrendo o trecho do fundo do mar, localizado cerca de 2 mil quilômetros a noroeste da cidade australiana de Perth, em busca de algum sinal do avião, que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo.
O submarino controlado remotamente está agora em sua oitava missão em alto mar sem ter encontrado nenhum sinal dos destroços da aeronave. O aparelho já percorreu metade da área determinada, disseram as autoridades neste domingo.
O governo da Malásia afirmou que a busca está em "um momento muito crítico" e pediu orações pelo seu sucesso. O ministro interino do Transporte da Malásia, Hishammuddin Hussein, também disse que o governo pode pensar em usar mais veículos do tipo na busca.
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Depois de quase dois meses sem vestígios dos destroços, a atual busca debaixo d'água está concentrada em uma área onde um dos quatro sinais acústicos, que se acredita serem da caixa-preta do avião, foi detectado no dia 8 de abril.
Semanas de buscas diárias não conseguiram encontrar nenhum sinal do avião, mesmo depois de restringir a área a um arco no sul do oceano Índico, tornando essa a mais cara operação da história da aviação.
Esperanças de mais sinais da caixa-preta estão diminuindo rapidamente, uma vez que já se passaram duas semanas da duração padrão das baterias, que é de 30 dias, disseram autoridades.
Mas, enquanto a área de abrangência do Bluefin-21 diminuiu, as buscas aérea e de superfície continuam firmes, com saídas diárias uma semana depois que o coordenador de busca australiano, o oficial veterano da Força Aérea britânica Angus Houston, disse que as operações aérea e de superfície terminariam em três dias.
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Neste domingo, até 11 aeronaves militares e 12 navios vão ajudar nas buscas, abrangendo duas áreas com um total de cerca de 48.507 quilômetros quadrados, disse em um comunicado a Agência de Coordenação Conjunta de Perth.
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24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
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24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
Foto: Reuters
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Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
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27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
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27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
Foto: Reuters
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Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
Foto: Reuters
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Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
Foto: Reuters
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Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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