China bloqueia sites antes do aniversário de repressão

Repressão de manifestações na Praça da Paz Celestial completa 25 anos nesta quarta-feira; redes sociais ficaram fora do ar

3 jun 2014 - 07h54
Massacre da Praça da Paz Celestial completa 25 anos nesta quarta-feira; na foto, soldados fazem guarda no local
Massacre da Praça da Paz Celestial completa 25 anos nesta quarta-feira; na foto, soldados fazem guarda no local
Foto: Reuters

Várias páginas do Google estavam bloqueadas na China por ocasião do 25º aniversário da repressão das manifestações na Praça Tiananmen (Paz Celestial), informou um grupo que monitora a censura na China.

O governo chinês proíbe permanentemente o acesso a vários sites, incluindo YouTube e Twitter, usando um sistema chamado de "Great Firewall", um bloqueio reforçado com a proximidade de datas consideradas sensíveis.

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Apesar do Google ter se retirado da China em 2010, as páginas no exterior podem ser acessadas, mas nos últimos dias os sites foram bloqueados, segundo a organização GreatFire.org.

"O bloqueio é indiscriminado porque todos os serviços do Google em todos os países, estejam ou não criptografados, estão bloqueados agora na China", afirmou a organização.

A decisão coincide com o aniversário de 25 anos dos protestos de 4 de junho de 1989, quando o exército reprimiu o movimento pró-democracia da Praça Tiananmen em Pequim e matou centenas de pessoas ou mais de mil, dependendo das fontes.

Em 2010, o Google decidiu deixar o país alegando censura, mas os chineses podem acessar o motor de busca na versão de Hong Kong, apesar do bloqueio esporádico desta.

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