A China pediu neste sábado por uma ação global contra o uso da Internet por extremistas religiosos e terroristas para levantarem recursos e se comunicarem. O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, fez o pedido durante pronunciamento na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
"Conforme novos desdobramentos surgem na luta global contra o terrorismo, a comunidade internacional deveria tomar novas medidas para endereçá-los", disse Wang. "Em particular, ela deveria se concentrar no combate ao extremismo religioso e ciberterrorismo, eliminando as raízes e bloqueando os canais de difusão do terrorismo e extremismo", disse ele.
Wand acrescentou que os países deveriam "combater duramente e efetivamente o uso da Internet e outras novas formas de comunicação usadas por terroristas para instigar, recrutar, financiar ou planejar ataques terroristas".
A China, acusada por grupos de defesa dos direitos humanos de restringir o acesso a muitos sites, lançou sua própria campanha de "limpeza" da Internet. A ação levou a um êxodo de usuários de plataformas parecidas com o Twitter depois que autoridades prenderam centenas de internautas do país.