China disponibiliza nova linha telefônica contra espionagem

3 nov 2015 - 12h11
(atualizado às 12h53)
Foto: Aly Song / Reuters

A China reforçou a luta contra a vigilância estrangeira com uma nova linha telefônica para que seus cidadãos denunciem as atividades que considerarem suspeitas, a segunda a ser ativada no país.

A divisão provincial do Escritório de Segurança Nacional de Jilin (nordeste do país, na fronteira com a Coreia do Norte) criou um serviço telefônico para que os cidadãos denunciem qualquer indício de espionagem, segundo a imprensa local.

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O órgão incentiva os chineses a fornecer informação sobre agentes que tentarem conseguir segredos de Estado, promover o separatismo ou, em geral, prejudicar a segurança da China.

Também estão na mira os cidadãos chineses que trabalham para terceiros, já que, segundo as autoridades, é prática comum que centros de inteligência estrangeiros paguem grupos ou indivíduos locais em troca de informação sobre o exército e o Partido Comunista ou de fotografias de instalações militares.

Em comunicado oficial, o departamento encarregado dos trabalhos antiespionagem acrescenta que, se for certificada a veracidade das informações, as autoridades recompensarão quem tiver colaborado. Caso as informações estiverem erradas e causarem algum prejuízo, as pessoas "terão que assumir suas responsabilidades".

Essa é a segunda iniciativa do tipo na China depois do serviço ativado na província sulina de Hainan, e ambas as linhas telefônicas demonstram a vontade do governo de blindar o exército, já que tanto em Jilin como em Hainan há importantes bases militares e industriais, segundo especialistas chineses.

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O serviço de Jilin ainda não está tão desenvolvido e, por enquanto, os cidadãos que quiserem delatar algum espião terão que pagar pelas ligações.

  
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