China veta 'informações políticas' em aplicativos de celular

os usuários serão obrigados a aceitar "sete princípios fundamentais", com o compromisso, entre outras coisas, de "apoiar o sistema socialista"

7 ago 2014 - 11h41
Usuários de aplicativos terão de concordar com cláusulas, entre elas de "apoiar o socialismo"
Usuários de aplicativos terão de concordar com cláusulas, entre elas de "apoiar o socialismo"
Foto: Getty Images

A China, que conta com 632 milhões de internautas, proibiu os usuários de aplicativos de mensagens por celular, como o WeChat, de divulgar publicamente "informações políticas" sem autorização, informou a imprensa estatal.

Muitas pessoas costumam usar aplicativos de mensagens para evitar o controle do governo na internet. 

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A partir de agora, as empresas que desenvolvem os aplicativos devem assegurar que os usuários estão registrados com o nome verdadeiro, anunciou o canal estatal CCTV, que citou o Escritório Nacional de Informação sobre a Internet.

Além disso, os usuários serão obrigados a aceitar "sete princípios fundamentais", com o compromisso, entre outras coisas, de "apoiar o sistema socialista".

Os indivíduos ou empresas com "contas públicas" em plataformas como WeChat não poderão difundir "informações políticas" sem autorização prévia.

Em maio, o governo chinês lançou uma campanha contra os "propagadores de boatos" no WeChat, similar à operação lançada em 2013 no Weibo, o equivalente chinês do Twitter. Centenas de pessoas foram detidas.

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O WeChat tem 396 milhões de usuários ativos por mês, bem acima dos 144 milhões reivindicados pelo Weibo.

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