A China, que conta com 632 milhões de internautas, proibiu os usuários de aplicativos de mensagens por celular, como o WeChat, de divulgar publicamente "informações políticas" sem autorização, informou a imprensa estatal.
Muitas pessoas costumam usar aplicativos de mensagens para evitar o controle do governo na internet.
A partir de agora, as empresas que desenvolvem os aplicativos devem assegurar que os usuários estão registrados com o nome verdadeiro, anunciou o canal estatal CCTV, que citou o Escritório Nacional de Informação sobre a Internet.
Além disso, os usuários serão obrigados a aceitar "sete princípios fundamentais", com o compromisso, entre outras coisas, de "apoiar o sistema socialista".
Os indivíduos ou empresas com "contas públicas" em plataformas como WeChat não poderão difundir "informações políticas" sem autorização prévia.
Em maio, o governo chinês lançou uma campanha contra os "propagadores de boatos" no WeChat, similar à operação lançada em 2013 no Weibo, o equivalente chinês do Twitter. Centenas de pessoas foram detidas.
O WeChat tem 396 milhões de usuários ativos por mês, bem acima dos 144 milhões reivindicados pelo Weibo.