A Coreia do Norte criticou nesta segunda-feira duramente a viagem que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizará esta semana a Japão e Coreia do Sul, e anunciou que reforçará sua capacidade de autodefesa perante uma ação que considera "hostil" .
"A viagem do presidente americano, que visitará ambos os países entre os dias 23 e 26 de abril, é reacionária e perigosa, já que pretende elevar o confronto e trazer nuvens obscuras de uma corrida de armas nucleares", expressou o regime de Kim Jong-un através de sua agência estatal "KCNA".
"A Coreia do Norte redobrará esforços para reforçar a dissuasão de autodefesa em todas as formas a fim de resistir decididamente à ação hostil dos EUA", segundo a nota, assinada por um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
O comunicado norte-coreano é interpretado como uma nova reafirmação de sua postura já expressada de seguir adiante com o desenvolvimento de armas nucleares para dissuadir hipotéticas agressões dos EUA.
O regime criticou a estratégia do governo americano de elevar sua influência militar na Ásia oriental com diversas medidas como o desdobramento de novas tropas e equipamentos militares em suas bases na região, parte delas localizadas em território de seus aliados Coreia do Sul e Japão.