As operações de resgate da balsa naufragada na Coreia do Sul tiveram que ser suspensas neste sábado pelo mau tempo, o que impedirá o cumprimento do objetivo do governo de acabar ainda neste fim de semana com os trabalhos de recuperação dos 29 corpos que permanecem desaparecidos. As autoridades de Seul explicaram que os fortes ventos e as ondulações de até dois metros, condições que devem permanecer até a segunda-feira, impossibilitaram o envio hoje de mais mergulhadores para o interior do navio.
A balsa Sewol afundou nas águas do Mar Amarelo no dia 16 de abril com 476 passageiros a bordo dos quais apenas 172 foram resgatados com vida. Os serviços de resgate ampliaram nesta semana as buscas para as dependências do navio que ainda não haviam sido exploradas, como alguns quartos, salas de karaokê, um dos refeitórios e uma sala de estar.
Segundo os relatos dos mergulhadores, o interior da balsa está começando a ser deteriorado pela água, o que torna ainda mais difícil a recuperação de corpos.
O número oficial de mortes confirmadas pelo naufrágio chega a 275, enquanto 29 passageiros permanecem desaparecidos. O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Hong-won, estabeleceu durante a semana que os trabalhos de recuperação deveriam ser concluídos até este sábado.
O governo de Seul recebeu duras críticas pelo gerenciamento do naufrágio o que forçou a renúncia do primeiro-ministro anterior no último dia 27. Os trabalhos de resgate feitos por mergulhadores da Marinha, da Guarda Costeira da Coreia do Sul e de empresas particulares enfrentam muitas dificuldades, principalmente pelas condições climáticas da região.
Na última terça-feira, um dos socorristas que participava dos trabalhos de resgate morreu após perder a consciência durante um mergulho. O naufrágio do Sewol é uma das maiores tragédias da história da Coreia do Sul, pois não há mais possibilidades de se encontrar sobreviventes, o que situa o número total de mortos em 304, a maioria adolescentes com 16 e 17 anos que realizavam uma viagem escolar.
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À espera dos resultados definitivos da investigação, acredita-se que a balsa afundou após uma manobra brusca que deslocou a carga excessiva que transportava para um dos lados, o que desestabilizou a embarcação.
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Estudantes seguram cartazes com mensagens de esperança, em memória ao seus amigos que estavam na embarcação que afundou no mar, na Coreia do Sul. Buscas continuam.
Foto: AP
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Capitão da balsa sul-coreana que naufragou no mar, na última terça-feira, cobre o rosto, enquanto assume que foi um dos primeiros a deixar a embarcação.
Foto: AFP
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Familiares dos passageiros desaparecidos fazem uma vigília na espera de notícias sobre as vítimas do naufrágio na Coreia do Sul
Foto: AP
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Uma carta é deixada na porta de uma sala de aula no colégio Danwon, em Seul. Cerca de 325 passageiros da balsa eram alunos e professores da escola.
Foto: AFP
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Menina de seis anos de idade foi resgatada da balsa sul-coreana que naufragou e deixou centenas de desaparecidos. Kwon Ji-Yeon está se recuperando em um hospital na cidade litorânea de Jindo.
Foto: BBC
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Pais e filhos fazem vigília à luz de velas, esperando o retorno de seus parentes, na Coreia do Sul
Foto: AP
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Parentes aguardam qualquer vestígio de pessoas desaparecidas em um porto na Coreia do Sul
Foto: Reuters
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Envolvidos em cobertores, sul-coreanos esperam vestígios das pessoas que ficaram desaparecidas após o naufrágio da balsa, que transportava 459 passageiros
Foto: AFP
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Familiares dos passageiros que continuam desaparecidos se consolam durante a espera por novas informações
Foto: AP
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Pai de um passageiro que estava na balsa chora após encontrar o nome do filho na lista de resgatados.
Foto: Reuters
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Dos 472 passageiros do navio, 325 seriam estudantes de bacharelado que realizavam uma viagem escolar
Foto: AP
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Pelo menos 190 pessoas já foram resgatadas
Foto: AP
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Frame de TV mostra passageiros sendo resgatados por helicóptero
Foto: AP
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O navio "Sewol", de 6,8 mil toneladas, partiu do porto de Incheon com destino à ilha de Jeju, conhecida como um dos principais destinos turísticos da Coreia do Sul
Foto: AP
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Passageiro resgatado recebe atendimento médico
Foto: AP
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Mais de 20 navios e 11 helicópteros da Guarda Costeira e das Forças Armadas da Coreia do Sul participam dos trabalhos no local
Foto: AP
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Passageiros resgatados receberam cobertores após atendimento médico
Foto: AP
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Mulheres se desesperam ao tentar encontrar os nomes dos filhos entre as pessoas resgatadas
Foto: AP
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Equipe de resgate e socorro é vista próximo em Jeju, ilha da Coreia do Sul, destino final de passageiros de barco naufragado nesta quarta-feira
Foto: AP
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A operação de resgate envolve mais de 30 navios e cerca de 20 helicópteros
Foto: AP
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Passageiro resgatado é levado para atendimento; naufrágio na Coreia do Sul ainda tem mais de 200 desaparecidos
Foto: AP
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Uma balsa transportando 459 pessoas, a maioria estudantes do ensino médio em uma viagem durante a noite para uma ilha turística, naufragou ao largo da costa sul da Coreia do Sul na quarta-feira, deixando cerca de 300 pessoas desaparecidas
Foto: AP
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Entre os quase 500 passageiros a bordo, pelo menos 325 eram alunos e professores
Foto: AP
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Sobreviventes são envolvidos em cobertores e passam por exames médicos depois de naufrágio ao largo da costa sul da Coreia do Sul nesta quarta-feira
Foto: AP
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Nesta imagem, os passageiros do barco afundado na costa sul da Coreia do Sul são resgatados por um helicóptero sul-coreano da Guarda Costeira
Foto: AP
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Parente de desaparecido aguarda no litoral; mais de 290 ainda não foram encontrados depois de barco naufragar próximo à ilha da Coreia do Sul
Foto: AP
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Desesperados, parentes de desaparecidos aguardam notícias; mais de 290 ainda não foram encontrados depois de barco naufragar próximo a uma ilha da Coreia do Sul
Foto: AP
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18 de abril - O capitão Lee Joon-seok e parte dos 28 membros da tripulação abandonaram a embarcação antes do naufrágio, quando centenas de passageiros estavam presos, o que provocou muitas críticas das famílias das vítimas. Ele foi preso nesta sexta-feira com 5 acusações
Foto: Reuters
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18 de abril - Membro da família de um passageiro desaparecido no navio "Sewol", que afundou na Coreia do Sul, repousa depois de desmaiar enquanto aguardava notícias da equipe de resgate, em uma academia em Jindo
Foto: Reuters
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18 de abril - Parentes se ajudam em quadra de academia enquanto aguardam notícias dos desaparecidos do navio naufragado. Mulher chora nesta sexta-feira, dois dias após acidente
Foto: Reuters
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18 de abril - homem conforta um membro da família de um passageiro desaparecido; parentes aguardam notícias em uma academia em Jindo; o vice-diretor de escola que acompanhou centenas de alunos cometeu suicídio nesta sexta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - membro da família de um passageiro desaparecido chora no porto onde os membros da família se reuniram para esperar por notícias da equipe de resgate, em Jindo
Foto: Reuters
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18 de abril - busca por desaparecidos continua em área próxima ao acidente; esperanças de encontrar vivos diminuíram nesta sexta-feira, dois dias após naufrágio
Foto: Reuters
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18 de abril - Budistas oram para o retorno seguro dos passageiros desaparecidos que estavam em uma balsa que naufragou na quarta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - Pessoas seguram cartazes com mensagens de esperança para o retorno de desaparecidos na balsa que naufragou na quarta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - Budistas oram para o retorno seguro dos passageiros desaparecidos que estavam em uma balsa que naufragou na quarta-feira, em Busan, nesta sexta-feira
Foto: Reuters
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23 de abril - Mensagens de apoio são deixadas a parentes e amigos das vítimas do acidente
Foto: AFP
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23 de abril - Visitantes visitam o recém montado memorial em homenagem às vítimas do naufrágio da balsa sul-coreana
Foto: AFP
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23 de abril - Muitos dos mortos eram alunos do ensino médio em um colégio coreano. Visitantes também alunos do mesmo colégio prestaram homenagens às vítimas
Foto: AFP
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23 de abril - Bandeja cheia de ofertas é parte da homenagem de um familiar às vítimas do naufrágio
Foto: AFP
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23 de abril - Número de mortes confirmadas no naufrágio na Coreia do Sul só aumenta
Foto: AP
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23 de abril - Mulher reza enquanto participa de vigília à luz de velas, em Ansan, em homenagem às vítimas da balsa Sewol