A presidente sul-coreana nomeou nesta quinta-feira como primeiro-ministro um ex-juiz da Suprema Corte, substituindo Chung Hong-Won, que renunciou após o naufrágio de uma balsa que deixou mais de 300 mortos e desaparecidos.
A presidente Park Geun-hye anunciou a nomeação do ex-magistrado Ahn Dai-hee, de 59 anos, e aceitou a renúncia do chefe da segurança nacional, Kim Jang-soo, e do responsável máximo da agência de inteligência, Nam Jae-joon, muito criticados pela má gestão da tragédia, segundo seu porta-voz.
O primeiro-ministro, um cargo honorífico na Coreia do Sul, anunciou sua renúncia assumindo pessoalmente a responsabilidade pelo naufrágio do "Sewol" no dia 16 de abril com 426 pessoas a bordo, entre elas 325 alunos de uma escola de ensino médio.
A popularidade da presidente afundou desde o acidente e seu partido, o Saenuri, teme que isso se reflita nas eleições locais de 4 de junho.
A chefe de Estado foi criticada por sua aparente falta de empatia com as famílias e de remorso sobre os muitos problemas revelados por uma investigação preliminar.
Esta investigação afirma que a carga transportada pela balsa era pelo menos o dobro do recomendado. Além disso, o barco havia perdido resistência às ondas devido à construção ilegal de cabines após sua compra, em 2012.
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Muitos na Coreia do Sul acreditam que alguns adolescentes conseguiram sobreviver por várias horas, e inclusive por alguns dias, em bolsões de ar dentro da balsa, mas morreram porque não foram encontrados a tempo.
Os mergulhadores levaram vários dias para entrar nos destroços da embarcação, freados pelo mau tempo e pelas fortes correntes.
O último balanço provisório da catástrofe é de 288 mortos e 16 desaparecidos. A maioria dos tripulantes sobreviveu. O capitão do "Sewol", dois de seus principais colaboradores e um mecânico deverão responder na justiça por acusações de homicídio culposo.
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Estudantes seguram cartazes com mensagens de esperança, em memória ao seus amigos que estavam na embarcação que afundou no mar, na Coreia do Sul. Buscas continuam.
Foto: AP
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Capitão da balsa sul-coreana que naufragou no mar, na última terça-feira, cobre o rosto, enquanto assume que foi um dos primeiros a deixar a embarcação.
Foto: AFP
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Familiares dos passageiros desaparecidos fazem uma vigília na espera de notícias sobre as vítimas do naufrágio na Coreia do Sul
Foto: AP
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Uma carta é deixada na porta de uma sala de aula no colégio Danwon, em Seul. Cerca de 325 passageiros da balsa eram alunos e professores da escola.
Foto: AFP
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Menina de seis anos de idade foi resgatada da balsa sul-coreana que naufragou e deixou centenas de desaparecidos. Kwon Ji-Yeon está se recuperando em um hospital na cidade litorânea de Jindo.
Foto: BBC
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Pais e filhos fazem vigília à luz de velas, esperando o retorno de seus parentes, na Coreia do Sul
Foto: AP
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Parentes aguardam qualquer vestígio de pessoas desaparecidas em um porto na Coreia do Sul
Foto: Reuters
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Envolvidos em cobertores, sul-coreanos esperam vestígios das pessoas que ficaram desaparecidas após o naufrágio da balsa, que transportava 459 passageiros
Foto: AFP
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Familiares dos passageiros que continuam desaparecidos se consolam durante a espera por novas informações
Foto: AP
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Pai de um passageiro que estava na balsa chora após encontrar o nome do filho na lista de resgatados.
Foto: Reuters
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Dos 472 passageiros do navio, 325 seriam estudantes de bacharelado que realizavam uma viagem escolar
Foto: AP
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Pelo menos 190 pessoas já foram resgatadas
Foto: AP
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Frame de TV mostra passageiros sendo resgatados por helicóptero
Foto: AP
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O navio "Sewol", de 6,8 mil toneladas, partiu do porto de Incheon com destino à ilha de Jeju, conhecida como um dos principais destinos turísticos da Coreia do Sul
Foto: AP
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Passageiro resgatado recebe atendimento médico
Foto: AP
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Mais de 20 navios e 11 helicópteros da Guarda Costeira e das Forças Armadas da Coreia do Sul participam dos trabalhos no local
Foto: AP
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Passageiros resgatados receberam cobertores após atendimento médico
Foto: AP
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Mulheres se desesperam ao tentar encontrar os nomes dos filhos entre as pessoas resgatadas
Foto: AP
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Equipe de resgate e socorro é vista próximo em Jeju, ilha da Coreia do Sul, destino final de passageiros de barco naufragado nesta quarta-feira
Foto: AP
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A operação de resgate envolve mais de 30 navios e cerca de 20 helicópteros
Foto: AP
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Passageiro resgatado é levado para atendimento; naufrágio na Coreia do Sul ainda tem mais de 200 desaparecidos
Foto: AP
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Uma balsa transportando 459 pessoas, a maioria estudantes do ensino médio em uma viagem durante a noite para uma ilha turística, naufragou ao largo da costa sul da Coreia do Sul na quarta-feira, deixando cerca de 300 pessoas desaparecidas
Foto: AP
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Entre os quase 500 passageiros a bordo, pelo menos 325 eram alunos e professores
Foto: AP
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Sobreviventes são envolvidos em cobertores e passam por exames médicos depois de naufrágio ao largo da costa sul da Coreia do Sul nesta quarta-feira
Foto: AP
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Nesta imagem, os passageiros do barco afundado na costa sul da Coreia do Sul são resgatados por um helicóptero sul-coreano da Guarda Costeira
Foto: AP
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Parente de desaparecido aguarda no litoral; mais de 290 ainda não foram encontrados depois de barco naufragar próximo à ilha da Coreia do Sul
Foto: AP
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Desesperados, parentes de desaparecidos aguardam notícias; mais de 290 ainda não foram encontrados depois de barco naufragar próximo a uma ilha da Coreia do Sul
Foto: AP
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18 de abril - O capitão Lee Joon-seok e parte dos 28 membros da tripulação abandonaram a embarcação antes do naufrágio, quando centenas de passageiros estavam presos, o que provocou muitas críticas das famílias das vítimas. Ele foi preso nesta sexta-feira com 5 acusações
Foto: Reuters
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18 de abril - Membro da família de um passageiro desaparecido no navio "Sewol", que afundou na Coreia do Sul, repousa depois de desmaiar enquanto aguardava notícias da equipe de resgate, em uma academia em Jindo
Foto: Reuters
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18 de abril - Parentes se ajudam em quadra de academia enquanto aguardam notícias dos desaparecidos do navio naufragado. Mulher chora nesta sexta-feira, dois dias após acidente
Foto: Reuters
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18 de abril - homem conforta um membro da família de um passageiro desaparecido; parentes aguardam notícias em uma academia em Jindo; o vice-diretor de escola que acompanhou centenas de alunos cometeu suicídio nesta sexta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - membro da família de um passageiro desaparecido chora no porto onde os membros da família se reuniram para esperar por notícias da equipe de resgate, em Jindo
Foto: Reuters
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18 de abril - busca por desaparecidos continua em área próxima ao acidente; esperanças de encontrar vivos diminuíram nesta sexta-feira, dois dias após naufrágio
Foto: Reuters
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18 de abril - Budistas oram para o retorno seguro dos passageiros desaparecidos que estavam em uma balsa que naufragou na quarta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - Pessoas seguram cartazes com mensagens de esperança para o retorno de desaparecidos na balsa que naufragou na quarta-feira
Foto: Reuters
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18 de abril - Budistas oram para o retorno seguro dos passageiros desaparecidos que estavam em uma balsa que naufragou na quarta-feira, em Busan, nesta sexta-feira
Foto: Reuters
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23 de abril - Mensagens de apoio são deixadas a parentes e amigos das vítimas do acidente
Foto: AFP
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23 de abril - Visitantes visitam o recém montado memorial em homenagem às vítimas do naufrágio da balsa sul-coreana
Foto: AFP
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23 de abril - Muitos dos mortos eram alunos do ensino médio em um colégio coreano. Visitantes também alunos do mesmo colégio prestaram homenagens às vítimas
Foto: AFP
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23 de abril - Bandeja cheia de ofertas é parte da homenagem de um familiar às vítimas do naufrágio
Foto: AFP
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23 de abril - Número de mortes confirmadas no naufrágio na Coreia do Sul só aumenta
Foto: AP
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23 de abril - Mulher reza enquanto participa de vigília à luz de velas, em Ansan, em homenagem às vítimas da balsa Sewol
Foto: Reuters
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