Em Seul, Obama chama Coreia do Norte de "Estado pária"

26 abr 2014 - 00h20
(atualizado às 01h04)
Barack Obama discursou para as tropas americanas na Coreia do Sul
Barack Obama discursou para as tropas americanas na Coreia do Sul
Foto: Reuters

A Coreia do Norte é um "Estado pária" e fraco, cuja fronteira fortemente militarizada com o Sul "marca o limite da liberdade", declarou neste sábado o presidente americano, Barack Obama, durante um discurso para as tropas americanas na Coreia do Sul.

O que define a diferença entre os dois países é uma fratura entre a "democracia que cresce e um Estado pária que esfomeará seu povo no lugar de nutrir suas esperanças e sonhos", disse Obama em sua visita a Seul.

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Segundo o presidente, o prosseguimento do programa nuclear da Coreia do Norte apenas aportará "mais isolamento" ao país e Pyongyang não ganhará "nada" fazendo ameaças.

Segundo um centro americano de estudos especializado na Coreia do Norte, o governo de Pyongyang parece concluir os preparativos para um quarto teste nuclear.

Imagens obtidas por satélites mostram um aumento das atividades em Punggye-ri, onde o regime norte-coreano realiza seus testes nucleares, que estariam vinculadas "provavelmente à preparação de uma nova detonação" atômica, revelou o instituto EUA-Coreia do Sul da Universidade John Hopkins na quinta-feira.

A Coreia do Norte já executou três testes nucleares: em outubro de 2006, em maio de 2009 e em fevereiro de 2013, ações proibidas pela ONU e que, em cada uma dessas ocasiões, provocou um aumento das sanções internacionais contra o país asiático.

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Na sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, convocou seus soldados para um "conflito iminente com os Estados Unidos". Kim, comandante supremo de um Exército de 1,2 milhão de homens, proferiu a mensagem durante visita a uma unidade de artilharia, revelou a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA).

"Nosso querido comandante supremo Kim Jong-Un disse que, atualmente, nada é mais importante que a preparação para o iminente conflito com os Estados Unidos", segundo a KCNA.

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