Empresa de satélite diz ter 'chave' de localização do MH370

Britânica Inmarsat disse que buscas por avião desaparecido ainda não chegaram a local que seus especialistas apontaram como destino derradeiro de avião

17 jun 2014 - 11h51
(atualizado às 11h52)
<p>Pessoas olham para fora de uma janela enquanto um Boeing da Malaysia Airlines taxia no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, em 14 de junho</p>
Pessoas olham para fora de uma janela enquanto um Boeing da Malaysia Airlines taxia no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, em 14 de junho
Foto: Reuters

A empresa britânica de satélites Inmarsat disse à BBC que a equipe de busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines ainda não começou a procurar na área que seus especialistas acreditam ter sido o mais provável destino final do voo MH370.

As comunicações da Inmarsat com o avião vinham sendo consideradas como as melhores indicações de pistas sobre o paradeiro da aeronave.

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As buscas pelo avião desaparecido estão paradas no momento, enquanto navios mapeiam o solo do Oceano Índico.

Quando as buscas recomeçarem, seu principal foco será na área determinada pela Inmarsat.

Os especialistas da Immersat usaram os horários e frequências de sinais de conexões entre o avião e seus satélites para deduzir que o avião caiu no sul do Oceano Índico.

Em um primeiro momento, à medida que as pistas iam surgindo, as buscas do navio australiano Ocean Shield se concentraram em uma área à oeste da cidade costeira australiana de Perth.

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Mas, como averigou o programa da BBC Horizon, que teve acesso aos dados da Inmarsat, o navio nunca chegou à área determinada inicialmente pela empresa britânica, porque captou sinais de sonar que acreditou estarem vindo da caixa-preta da aeronave submersa.

A prioridade passou a ser investigar esses "pings", e dois meses foram gastos vasculhando uma área de 850 quilômetros quadrados. Por fim, essa busca não chegou a lugar algum.

"Não era uma localização irreal, mas era mais ao nordeste do que a área mais provável", disse Chris Ashton da Inmarsat ao Horizon.

Percurso analisado

Os especialistas da empresa usaram seus dados para marcar os pontos no Oceano Índico onde seus sistemas fizeram contato com o avião.

Usando esses pontos e criando simulações do voo, a equipe calculou a possível trajetória do avião.

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As autoridades australianas que lideram as buscas já reconheceram a necessidade de se fazer um levantamento em alta resolução da profundidade de uma parte mais ampla da área de buscas - cerca de 60 mil quilômetros quadrados de área.

É provável que isso leve vários meses, mas assim que souberem exatamente o relevo do fundo do oceano e suas profundidades, eles podem, então, escolher melhor os veículos mais adequados para continuar a varredura subaquática.

O MH370 desapareceu no dia 8 de março em rota de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 passageiros e tripulantes a bordo.

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