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24 de março - Membro da família de um passageiro a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines chora depois de assistir a transmissão da entrevista coletiva, em que o governo malaio confirmou que o avião caiu no oceano Índico. Foto tirada no hotel Lido, em Pequim, na segunda-feira, 24 de março
Foto: AFP
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24 de março - Membro da família de um passageiro a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines chora depois de assistir a transmissão da entrevista coletiva em que o governo malaio confirmou que o avião caiu no oceano Índico. Foto tirada no hotel Lido, em Pequim, na segunda-feira, 24 de março
Foto: Reuters
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9 de março - Familiares confortam Chrisman Siegar, a esquerda, e sua esposa Herlina Panjaitan, parentes de Firman Siregar, um dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde a noite de sexta-feira, em sua residência em Medan, Sumatra do Norte, na Indonésia
Foto: AP
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9 de março - Familiares de passageiros do vôo desaparecido da Malaysia Airlines choram no hotel Putrajaya, na Malásia, onde as famílias aguardam informações e recebem assistência
Foto: AP
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Parentes choram ao sair do local onde familiares e amigos dos passageiros do avião da Malaysia Airlines estão sendo recepcionados, no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
Foto: AP
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Parentes reclamam da falta de informações de companhia aérea Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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8 de março - Familiares dos passageiros que estavam no vôo aguardam informações sobre o desaparecimento da aeronave
Foto: AP
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Uma mulher, aos prantos, é ajudada por funcionários do aeroporto de Beijing, onde parentes dos passageiros do avião da Malaysia Airlines esperam por notícias
Foto: AP
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8 de março - Porta-voz da Malaysia Airlines, a direita, fala com a imprensa em hotel em Beijing, China
Foto: AP
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Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo nas primeiras horas deste sábado, transportando 239 pessoas. O vôo ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim. Foto de dezembro de 2011
Foto: AP
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Uma mulher, cercada pela mídia, cobre o rosto em sua chegada em um hotel que está preparado para receber parentes e amigos dos passageiros a bordo do avião desaparecido. Pequim, China, sábado, 8 de março
Foto: AP
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Ahmad Jauhari Yahyain, executivo-chefe da Malaysian Airlines Group, fala durante uma coletiva de imprensa em um hotel em Sepang, arredores de Kuala Lumpur, Malásia, neste sábado, 8 de março
Foto: AP
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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ao centro, chega à área de espera para a família e amigos de passageiros do vôo da Malaysia Airlines MH370, no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, neste sábado, 8 de março
Foto: Reuters
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12 de março - Famílias chinesas arremessaram garrafas de água em autoridades, durante entrevista coletiva, na manhã de 12 de março, em Pequim
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Parentes de passageiros esperam por novas informações em hotel de Pequim nesta terça-feira. Há ameaças de greve de fome para expressar sua raiva a desapontamento com o modo como a situação tem sido conduzida pelas autoridades
Foto: AFP
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18 de março - Parentes ameaçaram, onze dias após o sumiço de avião, a fazer greve de fome como forma de expressar raiva a desapontamento com o modo como a situação tem sido conduzida pelas autoridades
Foto: AFP
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Em uma folha de papel mostrada para a imprensa, uma mulher, parente de um dos passageiros, pediu o retorno dos familiares e respeito pela vida
Foto: AP
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"Nós não temos informações, e todo mundo está compreensivelmente preocupado, afirmou Wen Wanchen, cujo filho estava no avião
Foto: AP
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18 de março - Familiares sem notícias disseram que, caso seja necessário, vão até a embaixada malaia para saber informações sólidas. Eles ameaçaram greve de fome nesta terça-feira
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Um membro da família de passageiro a bordo no avião desaparecido grita durante visita de oficiais da companhia ao hotel. Parentes se dizem revoltados com autoridades e com falta de notícias
Foto: Reuters
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Parentes de passageiros acompanham o noticiário local para saber mais informações sobre o desaparecimento
Foto: Reuters
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Homem mostra papel para a imprensa com mensagem das famílias dos passageitos que amaeaçaram greve de fome em 18 de março
Foto: Reuters
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22 de março - Um parente de passageiro chinês do voo do Boeing 777 protestou contra falta de respostas ao desaparecimento neste sábado. Um satélite chinês encontrou objetos ao sul do oceano Índico que podem ser de avião
Foto: AP
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22 de março - Parentes aguardam notícias recentes sobre paradeiro de avião desaparecido há 2 semanas. Bebê dorme em cima de cadeiras em hotel na China
Foto: AP
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22 de março - Um parente de passageiro chinês do voo do Boeing 777 protestou contra falta de respostas ao desaparecimento neste sábado. Um satélite chinês encontrou objetos ao sul do oceano Índico que podem ser de avião
Foto: AP
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22 de março - Parentes dos passageiros acompanham notícias no hotel em Pequim, China. Um satélite encontrou rastros de objetos ao sul do Oceano Índico neste sábado que podem ser pista de avião desaparecido desde 8 de março
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22 de março - Criança com camiseta "Reze pelo MH370" em aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
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24 de março - Os familiares de passageiros a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines gritam a choram após assistir à transmissão da entrevista coletiva em que o governo da Malásia confirmou que a aeronave caiu no oceano Índico e que não haveria sobreviventes
Foto: Reuters
Equipes de busca de todo o sudeste asiático utilizam navios e aviões para vasculhar os mares entre a Malásia e Vietnã, neste sábado, à procura de vestígios do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco de pois de decolar.
Mais de 17 horas após perder o contato com contato com a torre, ainda não havia nenhum sinal do vôo MH370, que deixou Kuala Lumpur com destino à Pequim, na primeiras horas de sábado, sem ter combustível suficiente para voar por todo esse tempo.
Diversas autoridades locais concederam entrevistas na manhã deste sábado. O Ministro dos Transportes da Malásia disse que não há confirmação de que o avião tenha caído.
O executivo-chefe da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, em coletiva de imprensa esta manhã, disse que ainda não há nenhuma indicação de que os pilotos tenham enviado sinal de socorro, o que poderia sugerir que o que aconteceu com o vôo ocorreu rapidamente.
Yahya acrescentou que as condições meteorológicas na região, no momento em que o avião desapareceu, eram boas e também informou que a aeronave tinha combustível suficiente para voar somente até 8h30 da manhã, horário da Malásia (21h30 de Brasília da sexta-feira).
Já a autoridade de aviação civil do Vietnã, informou que as autoridades de tráfego aéreo no país não chegaram a fazer nenhum contato com o avião. "O avião perdeu todo o contato e sinal de radar um minuto antes de entrar no controle de tráfego aéreo do Vietnã", disse em comunicado o tenente-general Vo Van Tuan, vice-chefe do exército vietnamita.
No aeroporto de Pequim, as autoridades colocaram avisos pedindo que parentes e amigos dos passageiros se reunam em um hotel a cerca de 15 quilômetros do aeroporto para esperar por mais informações.
A mídia estatal da Malásia (site Tuoi Tre), citando uma fonte da Marinha vietnamita, chegou a informar que o avião caiu no mar entre a Malásia e o Vietnã, a cerca de 300 quilômetros da ilha de Tho Chu, na província de Kien Giang, segundo o site Tuoi Tre. Mas a informação foi negada pela companhia aérea.
Área de busca ampliada
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, relatou neste sábado que as equipes de resgate iriam ampliar a área de buscas após os esforços iniciais não terem sido bem sucedidos. Mas Razak lembra que o trabalho de localização pode levar vários dias, e que, em seguida, a recuperação dos gravadores de dados de voo, vitais para qualquer investigação, pode levar meses ou mesmo anos. No caso do voo 447 da Air France, com 228 pessoas a bordo, que desapareceu em junho de 2009, os primeiros destroços foram localizados em duas semanas, mas demorou quase dois anos para a caixa preta ser recuperada.
Funcionários de busca da Malásia, Singapura e vietnamitas trabalham para vasculhar uma área de 11.200 quilômetros quadrados, ao redor do local em que o avião foi detectado pela última vez. Pescadores vietnamitas na área foram convidados a relatar qualquer sinal suspeito do avião desaparecido.
A busca aérea foi suspensa durante a noite e está prevista para retomar na manhã de domingo, enquanto a busca no mar segue em andamento, disse a companhia aérea.
O Mar do Sul da China, onde a aeronave foi detectada pela última vez, é uma região tensa, cenário reivindicações territoriais que levaram a vários conflitos, particularmente entre a China e as Filipinas. Mas, para atuar nas buscas, equipes de resgate, com navios e aviões de vários países envolvidos, China, Filipinas, Vietnã, Cingapura e Malásia todos foram enviadas para a região e trabalham juntas.
O vôo e os passageiros
O avião, um Boeing 777-200, com 239 pessoas a bordo, deixou Kuala Lumpur, na Malásia, logo depois da meia-noite de sábado, e deveria chegar a Pequim às 6h30 hora local (19h30 no Brasil), mas desapareceu dos radares em pouco mais de duas horas após a decolagem.
Segundo a companhia aérea, a aeronave estava voando a uma altitude de 35.000 pés (10.670 metros). Ela foi detectada no radar, pela última vez, às 2h40 locais (15h40 de Brasília da sexta-feira), próximo ao local em que o Mar do Sul da China se encontra com o Golfo da Tailândia, a cerca de 135 quilômetros ao norte da cidade malaia de Kuala Terengganu, disse Azaharudin Abdul Rahman, chefe da aviação civil da Malásia.
Ainda de acordo com a Malaysia Airlines, os pilotos não relataram nenhum problema com a aeronave.
O avião levava 227 passageiros, de 14 nacionalidades, incluindo duas crianças, e 12 membros da tripulação. Segundo a companhia aérea, 152 passageiros eram chineses, 38 da Malásia, 7 da Indonésia, 6 da Austrália, 5 da Índia, 3 dos EUA, e outros da Indonésia, França, Nova Zelândia, Canadá, Ucrânia , Rússia, Itália, Taiwan, Países Baixos e Áustria.
A Malaysia Airlines
A Malaysia Airlines tem um bom histórico de segurança, assim como os Boeings 777, que não tinhas tido um acidente fatal em 19 anos, até que um avião semelhante, da Asiana Airlines, caiu em São Francisco, em julho de 2013, matando três passageiros, todos os adolescentes da China.
O piloto do voo MH370 da Malaysia Airlines, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, tem mais de 18 mil horas de vôo e trabalhava para a companhia aérea desde 1981.
O último acidente fatal Malaysia Airlines foi em 1995, quando um de seus aviões caiu perto da cidade malaia de Tawau, matando 34 pessoas. O acidente mais grave da história da companhia ocorreu em 1977, quando um vôo doméstico na Malásia caiu depois de ser seqüestrado, matando 100 pessoas.
A Malaysia Airlines tem 15 Boeings 777-200 em sua frota de cerca de 100 aviões.
Com informações da AP.
Fonte: Terra