EUA enviam agora submarino nuclear à península da Coreia

25 abr 2017 - 07h38
(atualizado às 08h56)
O submarino de propulsão nuclear USS Michigan chegou hoje ao porto de Busan, no sudeste da Coreia do Sul, segundo confirmou à Agência EFE um porta-voz de Defesa de Seul.
O submarino de propulsão nuclear USS Michigan chegou hoje ao porto de Busan, no sudeste da Coreia do Sul, segundo confirmou à Agência EFE um porta-voz de Defesa de Seul.
Foto: Reuters

Os EUA enviaram nesta terça-feira o submarino nuclear à península da Coreia para que se some às próximas manobras com seu porta-aviões Carl Vinson, ação com a qual pretende ser uma amostra de força perante o desafio planejado por Pyongyang com seus contínuos testes de armas.

O submarino de propulsão nuclear USS Michigan chegou hoje ao porto de Busan, no sudeste da Coreia do Sul, segundo confirmou à Agência Efe um porta-voz de Defesa de Seul.

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"O submarino dedicará o dia a trabalhos de provisão e logística antes de se unir às manobras que o Carl Vinson que a marinha sul-coreana prevê realizar no final de semana no Mar do Leste (nome que se a dá na Coréia ao Mar de Japão)", segundo detalhou o porta-voz.

A chegada do USS Michigan coincide com a comemoração hoje do 85° aniversário do exército norte-coreano, efeméride que Pyongyang festejou com o que poderia ser seu maior exercício de artilharia até a data, desdobrando entre 300 e 400 peças perto de sua costa oriental.

A este panorama se soma a possibilidade de o regime de Kim Jong-un realizar seu sexto teste nuclear.

Fotografias tiradas recentemente por satélite mostram atividade no centro de testes atômicos de Punggye-ri, no nordeste do país asiático, que há dez dias exibiu em um grande desfile militar o que parecem ser novo mísseis balísticos intercontinentais.

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E, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump - cuja Administração insinuou a possibilidade de atacar de maneira preventiva a Coreia do Norte - endureceu as coisas desde sua chegada, Pyongyang não tem ficado atrás e ameaçou responder a qualquer ataque com seu arsenal atômico.

"Se os EUA e os belicistas realizarem um ataque preventivo imprudente, faremos o mais brutal dos castigos", clamou hoje mesmo um editorial do "Rodong Sinmun", principal jornal do regime.

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