Homem é preso na China por divulgar rumores no WeChat

O detido publicou supostamente várias informações 'não confirmadas' sobre ataques e tráfico de bebês

12 ago 2014 - 04h27
(atualizado às 04h29)

A Polícia chinesa anunciou nesta terça-feira a detenção de um cidadão suspeito de divulgar "rumores" através do popular serviço de mensagem instantânea WeChat, a primeira detenção deste tipo desde que as autoridades anunciaram há cinco dias uma nova legislação que limita o uso desta plataforma.

Através de uma conta pública deste serviço, o detido, original da região autônoma de Ningxia (noroeste do país), publicou supostamente várias informações "não confirmadas" sobre ataques e tráfico de bebês, segundo informou a agência oficial Xinhua.

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O acusado era o único administrador da conta pública, um perfil que permite a qualquer outro usuário obter informação mediante assinatura e que normalmente é utilizado por empresas, celebridades ou meios de comunicação para enviar notícias a seus seguidores.

Justamente estas contas são o alvo da nova campanha das autoridades, que obrigam a partir de agora os administradores destes perfis a utilizar seu nome real e a "respeitar as leis e regulações, o sistema socialista, os interesses nacionais, os direitos legítimos dos cidadãos, a ordem pública e a moralidade".

O detido, de sobrenome Wang, permanecerá sob custódia policial durante cinco dias, segundo a Xinhua, que não informou no entanto se posteriormente ele vai ser julgado.

  
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