Indonésia pode ter achado cauda do avião da AirAsia

Capitão de navio de patrulha diz ter recuperado parte que pode ser a extremidade traseira do Airbus, onde ficam localizadas as caixas-pretas; equipes de busca continuam à procura de corpos e destroços

5 jan 2015 - 10h26
(atualizado às 11h13)

Um navio de patrulha indonésio encontrou nesta segunda-feira o que poderia ser uma das extremidades do avião da AirAsia desaparecido há uma semana, onde as caixas-pretas ficam localizadas.

"Encontramos o que tem grande probabilidade de ser a cauda do avião", disse a repórteres Yayan Sofyan, capitão do navio de patrulha. Mas a Agência de Resgate e Buscas da Indonésia ainda não confirmou a descoberta.

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Foto: Reuters

Foto: Reuters

Navios e aviões à procura de destroços e corpos das vítimas do Airbus A 320-200 ampliaram a área de buscas nesta segunda-feira, aproveitando a melhora das condições meteorológicas.

As autoridades temem que o avião tenha sido movido pelas correntes marítimas ao longo da última semana. Apenas 34 corpos das 162 vítimas do voo QZ8501 foram recuperados até agora.

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De acordo com a agência meteorológica da Indonésia, é provável que tempestades tropicais sazonais tenham contribuído para o desastre com o Airbus. O mau tempo tem atrapalhado os esforços para encontrar corpos e as caixas-pretas, que devem revelar a causa exata do acidente.

O principal foco das buscas fica a cerca de 90 milhas náuticas da costa da ilha de Bornéu, onde cinco grandes objetos que seriam parte do avião foram localizados no mar com a ajuda de equipamentos de sonar. O maior dos destroços tem cerca de 18 metros de comprimento.

Um funcionário da equipe de buscas disse à agência de notícias AFP ter esperanças de que "todas as partes" do avião fossem encontradas nesta segunda-feira e que suas coordenadas exatas no fundo do mar fossem identificadas.

O voo QZ8501 sumiu dos radares cerca de uma hora depois de decolar do aeroporto internacional de Juanda, em Surabaia, na Indonésia, às 5h20 do último dia 28 de dezembro (horário local). Ele deveria pousar quase três horas depois em Cingapura.

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O piloto não emitiu um sinal de emergência. O avião desapareceu logo após o comandante solicitar permissão para subir da altitude de 32 mil para 38 mil pés, com o objetivo de desviar de nuvens densas, por causa do mau tempo.

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