Investigações de voo da AirAsia focam em clima e altitude

Entre as primeiras linhas de investigação é se a tripulação pediu para elevar a altitude, ou subiu por conta própria em caso de emergência, em um momento anterior

30 dez 2014 - 15h32
(atualizado em 31/12/2014 às 08h07)
<p>Uma autoridade aponta para a área das operações de busca pelo avião da Air Asia que operava o voo QZ 8501, no Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaya, na Indonésia</p>
Uma autoridade aponta para a área das operações de busca pelo avião da Air Asia que operava o voo QZ 8501, no Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaya, na Indonésia
Foto: M Risyal Hidayat / Reuters

As investigações sobre o acidente com o voo da Air Asia que caiu no mar perto da Indonésia estão concentradas no momento em que a tripulação pediu para elevar a altitude da aeronave para evitar o mau tempo como um possível fator por trás da tragédia, disse uma fonte próxima à investigação.

Enquanto navios e aviões indonésios recuperavam destroços e corpos do voo QZ8501, da Air Asia, as investigações sobre o que aconteceu no domingo, quando o avião que levava 162 pessoas sumiu dos radares, estão apenas começando.

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Entre as primeiras linhas de investigação é se a tripulação pediu para elevar a altitude, ou subiu por conta própria em caso de emergência, em um momento anterior, e que papel as tempestades ocorridas na região desempenharam no acidente.

"Sabemos que o clima estava muito ruim nessa área, havia uma tempestade", disse a autoridade, que pediu para não ter seu nome revelado, pois não estava autorizado a falar com a imprensa.

"Por que ele (o piloto) pediu para subir naquele momento? Ele deveria ter subido antes? Outro avião estava voando em uma altitude maior naquela área. Como os dois pilotos reagiram ao clima? Estamos fazendo essas perguntas."

O Comitê Nacional de Segurança nos Transportes da Indonésia vai liderar as investigações sobre o acidente com o Airbus A320 junto a representantes dos Estados Unidos, da França e da Grã-Bretanha, de acordo com a fonte.

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Ele disse que evidências como os dados do radar, relatórios meteorológicos e as comunicações entre o piloto e o controle de tráfego aéreo foram reunidas e estão sendo estudadas.

Os gravadores da caixa-preta ainda precisam ser localizados, no entanto, e a fonte alertou que ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre o que deu errado.

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