Um alerta especial voltou a ser emitido na manhã desta quarta-feira, devido ao risco de temporais muito violentos, provocados pelo tufão Neoguri em parte da ilha de Okinawa, anunciou a Agência Nacional de Meteorologia.
Esta nova advertência máxima devido ao risco de defeitos importantes e perdas humanas foi relançada parcialmente pouco depois de a agência rebaixar o nível de alerta.
A agência previu a existência dos riscos muito importantes de deslizamentos de terra, inundações e outros desastres nesta ilha do extremo-sul do Japão.
Okinawa já tinha sido colocada em alerta "especial" de segunda-feira à noite até a madrugada de terça para quarta.
Chuvas diluvianas continuarão a cair nesta ilha do extremo-sul do arquipélago, mesmo com o afastamento do tufão nesta região meridional distante algumas centenas de quilômetros das ilhas principais do Japão (Kiushu, Shikoku, Honshu e Hokkaido, ao norte).
Mais de 400 mil pessoas foram convidadas a se refugiar em prédios públicos em Okinawa esta quarta-feira.
Além disso, os efeitos do tufão Neoguri ("guaxinim" em coreano) se fazem sentir amplamente em toda a região sudoeste (Kiushu, Shikoku e na ponta de Honshu) desde a segunda-feira.
Este ciclone tropical, um pouco debilitado, estava às 08h locais desta quarta-feira (20h de terça, horário de Brasília) no mar da China oriental. O tufão estava na direção das ilhas principais, aonde deverá chegar na madrugada de quarta para quinta-feira.
Ao passar na terça-feira nas proximidades de Okinawa com rajadas de vento de 270 km/h, deixou pelo menos 25 feridos, derrubando árvores, linhas elétricas e edifícios, e provocou cortes nas redes de telecomunicações.