Japão tenta negociar libertação de reféns do Estado Islâmico

O grupo terrorista exige o pagamento de US$ 200 milhões para que os dois sequestrados sejam libertados

22 jan 2015 - 10h50
(atualizado às 13h31)
<p>Os dois japoneses sequestrados em vídeo do Estado Islâmico</p>
Os dois japoneses sequestrados em vídeo do Estado Islâmico
Foto: Twitter

O governo do Japão afirmou nesta quinta-feira que não sabe em que estado se encontram os dois cidadãos japoneses sequestrados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e informou que está buscando vias de negociação para conseguir sua libertação.

Por enquanto, o Executivo japonês não confirmou se os dois sequestrados estão vivos e não recebeu nenhum sinal dos sequestrados, disse o ministro porta-voz japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.

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Em um vídeo divulgado na terça-feira na internet, o grupo jihadista dá um ultimato de 72 horas ao povo japonês para que pressione o governo a pagar US$ 200 milhões para o EI para salvar os reféns.

Vídeo do EI com reféns japoneses pode ter sido manipulado
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Na gravação, o governo japonês é criticado por ter doado esta quantia aos países da região do Oriente Médio que combatem o EI. Abe anunciou a ajuda no fim de semana passado no Cairo (Egito).

O porta-voz japonês afirmou que o Japão "não ofereceu nenhuma ajuda para operações nas quais morrem civis", mas colaborou "para missões humanitárias e não militares".

Tóquio está tentando estabelecer contato com o Estado Islâmico através de "vários canais" em território sírio, entre eles líderes de grupos armados e mediadores das comunidades locais, segundo disseram fontes do Executivo à agência japonesa Kyodo.

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Desvendando o Estado Islâmico

  
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