Militares da Malásia acreditam que o avião que desapareceu há quase quatro dias com 329 pessoas a bordo voou por mais de uma hora após desaparecer das telas do controle de tráfego aéreo, alterando sua rota e viajando para oeste, sobre o Estreito de Malaca, segundo uma fonte militar graduada.
As autoridades inicialmente disseram que o voo MH370 desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim. Nesse momento, ele estava mais ou menos a meio caminho entre a localidade malasiana de Kota Bharu e a ponta sul do Vietnã, a uma altitude de 35 mil pés (10.670 metros).
"Ele mudou de rota após Kota Bharu e assumiu uma altitude menor. Ele foi para o Estreito de Malaca", disse à Reuters a fonte militar, sob anonimato, após receber informações sobre as investigações.
O Estreito de Malaca, um das mais movimentadas rotas marítimas do mundo, separa a parte continental da Malásia (e também Cingapura) da ilha indonésia de Sumatra.
Também na terça-feira, o jornal malaio Berita Harian publicou declarações do comandante da Força Aérea, brigadeiro Rodzali Daud, segundo as quais o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi detectado pela última vez pelo radar militar às 2h40 de sábado (hora local), perto da ilha de Pulau Perak, no extremo norte do estreito, a uma altitude em torno de 29,5 mil pés (9.000 metros).
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Uma fonte não militar familiarizada com as investigações disse que a informação está sendo checada.
O horário citado por Rodzali equivale a uma hora e dez minutos depois de o avião sumir das telas do controle de tráfego, sobre o chamado ponto Igari, a meio caminho entre a Malásia e o Vietnã. Não se sabe o que aconteceu com o aparelho depois disso.
Se os relatos dos militares estiverem corretos, isso significa que o avião seria capaz de manter uma altitude de cruzeiro e voar por cerca de 500 quilômetros com o transponder e outros sistemas de localização aparentemente desligados.
Depois de inicialmente focar as buscas no mar do Sul da China, a Malásia ampliou a operação de busca do avião para o Estreito de Malaca.
Parentes aguardam notícias de avião desaparecido na Ásia; veja fotos
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24 de março - Membro da família de um passageiro a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines chora depois de assistir a transmissão da entrevista coletiva, em que o governo malaio confirmou que o avião caiu no oceano Índico. Foto tirada no hotel Lido, em Pequim, na segunda-feira, 24 de março
Foto: AFP
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24 de março - Membro da família de um passageiro a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines chora depois de assistir a transmissão da entrevista coletiva em que o governo malaio confirmou que o avião caiu no oceano Índico. Foto tirada no hotel Lido, em Pequim, na segunda-feira, 24 de março
Foto: Reuters
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9 de março - Familiares confortam Chrisman Siegar, a esquerda, e sua esposa Herlina Panjaitan, parentes de Firman Siregar, um dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde a noite de sexta-feira, em sua residência em Medan, Sumatra do Norte, na Indonésia
Foto: AP
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9 de março - Familiares de passageiros do vôo desaparecido da Malaysia Airlines choram no hotel Putrajaya, na Malásia, onde as famílias aguardam informações e recebem assistência
Foto: AP
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Parentes choram ao sair do local onde familiares e amigos dos passageiros do avião da Malaysia Airlines estão sendo recepcionados, no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
Foto: AP
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Parentes reclamam da falta de informações de companhia aérea Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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8 de março - Familiares dos passageiros que estavam no vôo aguardam informações sobre o desaparecimento da aeronave
Foto: AP
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Uma mulher, aos prantos, é ajudada por funcionários do aeroporto de Beijing, onde parentes dos passageiros do avião da Malaysia Airlines esperam por notícias
Foto: AP
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8 de março - Porta-voz da Malaysia Airlines, a direita, fala com a imprensa em hotel em Beijing, China
Foto: AP
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Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo nas primeiras horas deste sábado, transportando 239 pessoas. O vôo ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim. Foto de dezembro de 2011
Foto: AP
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Uma mulher, cercada pela mídia, cobre o rosto em sua chegada em um hotel que está preparado para receber parentes e amigos dos passageiros a bordo do avião desaparecido. Pequim, China, sábado, 8 de março
Foto: AP
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Ahmad Jauhari Yahyain, executivo-chefe da Malaysian Airlines Group, fala durante uma coletiva de imprensa em um hotel em Sepang, arredores de Kuala Lumpur, Malásia, neste sábado, 8 de março
Foto: AP
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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ao centro, chega à área de espera para a família e amigos de passageiros do vôo da Malaysia Airlines MH370, no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, neste sábado, 8 de março
Foto: Reuters
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12 de março - Famílias chinesas arremessaram garrafas de água em autoridades, durante entrevista coletiva, na manhã de 12 de março, em Pequim
Foto: Nine Networks
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Parentes de passageiros esperam por novas informações em hotel de Pequim nesta terça-feira. Há ameaças de greve de fome para expressar sua raiva a desapontamento com o modo como a situação tem sido conduzida pelas autoridades
Foto: AFP
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18 de março - Parentes ameaçaram, onze dias após o sumiço de avião, a fazer greve de fome como forma de expressar raiva a desapontamento com o modo como a situação tem sido conduzida pelas autoridades
Foto: AFP
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Em uma folha de papel mostrada para a imprensa, uma mulher, parente de um dos passageiros, pediu o retorno dos familiares e respeito pela vida
Foto: AP
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"Nós não temos informações, e todo mundo está compreensivelmente preocupado, afirmou Wen Wanchen, cujo filho estava no avião
Foto: AP
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18 de março - Familiares sem notícias disseram que, caso seja necessário, vão até a embaixada malaia para saber informações sólidas. Eles ameaçaram greve de fome nesta terça-feira
Foto: AP
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Um membro da família de passageiro a bordo no avião desaparecido grita durante visita de oficiais da companhia ao hotel. Parentes se dizem revoltados com autoridades e com falta de notícias
Foto: Reuters
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Parentes de passageiros acompanham o noticiário local para saber mais informações sobre o desaparecimento
Foto: Reuters
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Homem mostra papel para a imprensa com mensagem das famílias dos passageitos que amaeaçaram greve de fome em 18 de março
Foto: Reuters
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22 de março - Um parente de passageiro chinês do voo do Boeing 777 protestou contra falta de respostas ao desaparecimento neste sábado. Um satélite chinês encontrou objetos ao sul do oceano Índico que podem ser de avião
Foto: AP
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22 de março - Parentes aguardam notícias recentes sobre paradeiro de avião desaparecido há 2 semanas. Bebê dorme em cima de cadeiras em hotel na China
Foto: AP
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22 de março - Um parente de passageiro chinês do voo do Boeing 777 protestou contra falta de respostas ao desaparecimento neste sábado. Um satélite chinês encontrou objetos ao sul do oceano Índico que podem ser de avião
Foto: AP
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22 de março - Parentes dos passageiros acompanham notícias no hotel em Pequim, China. Um satélite encontrou rastros de objetos ao sul do Oceano Índico neste sábado que podem ser pista de avião desaparecido desde 8 de março
Foto: AP
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22 de março - Criança com camiseta "Reze pelo MH370" em aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia
Foto: AP
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24 de março - Os familiares de passageiros a bordo do vôo MH370 da Malaysia Airlines gritam a choram após assistir à transmissão da entrevista coletiva em que o governo da Malásia confirmou que a aeronave caiu no oceano Índico e que não haveria sobreviventes
Foto: Reuters
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