Mau tempo prejudica trabalho de buscas por avião da Malaysia

27 mar 2014 - 01h51
(atualizado às 03h34)
Avião chinês Ilyushin Il-76, usado para as buscas ao voo MH370, retornou ao aeroporto de Perth por causa do mau tempo
Avião chinês Ilyushin Il-76, usado para as buscas ao voo MH370, retornou ao aeroporto de Perth por causa do mau tempo
Foto: Reuters

A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (Amsa, sigla em inglês), que coordena as buscas internacionais no Oceano Índico pelo Boeing da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8, informou que, devido ao mau tempo, apenas as embarcações continuarão com as operações na região.

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Todos os aviões utilizados - 11 no total -, retornarão para Perth, esperando por uma melhora no tempo, que deve continuar ruim pelas próximas 24 horas, segundo a Amsa. O órgão havia suspendido todas as buscas pela aeronave, mas agora indicou que as cinco embarcações seguirão na área em uma tentativa de continuar com a procura. A área total de cobertura nesta quinta-feira era de 78 mil quilômetros quadrados.

As condições meteorológicas já apontavam para mau tempo na região. Ontem, dois aviões avistaram três objetos, que não têm relação com as informações oferecidas anteriormente pelos satélites, mas depois não conseguiram localizá-los mesmo tendo sobrevoado o local diversas vezes.

Além disso, a informação divulgada pelas autoridades malaias sobre os 122 objetos detectados no Oceano Índico foi incluída nas operações de busca e resgate na quarta-feira, disse a Amsa.

As imagens dos objetos, entre 1 e 23 metros de comprimento, foram captadas por um satélite francês em uma área a cerca de 2.557 quilômetros ao sudoeste de Perth.

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O avião de Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois da decolagem.

A análise das informações de radares e satélites levou os investigadores a concluírem que a aeronave deu a volta e acabou no sul do Oceano Índico, em um lugar afastado do continente, sem esperanças de que haja sobreviventes.

A bordo do avião estavam 153 chineses, 50 malaios (12 deles tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

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Com informações da agência EFE

Fonte: Terra
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