O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, disse nesta sexta-feira, em comunicado à imprensa, que autoridades dos Estados Unidos e da Ucrânia indicaram que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido, fato que, se confirmado, violaria todas as leis internacionais e seria um atentado contra a decência humana.
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O Boeing 777 da empresa malaia caiu ontem no leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo. De acordo com o ministro, viajavam na aeronave 173 holandeses, 44 malaios (incluindo a tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, 9 britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês, além de mais 20 pessoas não identificadas. A identidade das vítimas deverá ser divulgada depois que todos os parentes forem notificados.
Em nome do governo e da população da Malásia, Liow Tiong Lai lamentou e enviou condolências aos familiares das vítimas de mais uma tragédia envolvendo um voo da Malaysia Airlines. O ministro condenou o episódio, e pediu que os responsáveis pelo ato sejam responsabilizados pelo ato.
A autoridade malaia disse ainda que o país enviará uma equipe para ajudar na investigação, para qual a Malásia foi formalmente convidada a participar. Liow Tiong Lai pediu para que o local onde foram encontrados os destroços do avião seja preservado, para não prejudicar o trabalho da perícia e em respeito aos mortos.
O ministro ainda reforçou o comunicado feito pouco antes pelo primeiro-ministro Najib Razak, que dissera que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) tinha declarado segura a rota que passa pelo território ucraniano e que também não havia restrições por parte da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês).
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De acordo com Liow Tiong Lai, 15 das 16 companhias aéreas que fazem parte da Associação Ásia-Pacífico passam por essa rota, incluindo empresas europeias. Nas horas anteriores ao acidente com o avião da Malaysia Airlines, várias aeronaves de passageiros, de diferentes companhias, usaram esta rota, acrescentou o ministro.
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Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev
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Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev
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Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev
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A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev
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Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget
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Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget
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Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev
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Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky
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Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky
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Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian
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A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris
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Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav
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O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko
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Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana
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Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak
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Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN
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Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev
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Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
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Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
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Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
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Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
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Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia