A busca pelo avião da Malaysia Airlines pode levar anos, indicou um oficial da Marinha dos Estados Unidos neste domingo, ao mesmo tempo em que as procuras pela caixa preta do avião continuavam antes que sua bateria acabe.
Dez navios e tantas outras aeronaves fazem buscas em uma área enorme no Oceano Índico a oeste de Perth, tentando novamente para encontrar algum vestígio da aeronave, que desapareceu há mais de três semanas.
Um navio da marinha australiana foi equipado com um sofisticado localizador de caixa preta norte-americano e espera-se que saia do porto para fazer parte equipe de buscas no final do dia.
Mas o capitão da Marinha dos EUA, Mark Matthews, disse a jornalistas que a falta de informações sobre o local onde o avião caiu dificulta seriamente a possibilidade de encontrá-lo.
"Neste momento, a área de pesquisa é basicamente o tamanho do Oceano Índico, o que levaria uma quantidade incalculável de tempo para procurar", disse ele.
"Se você comparar isso ao voo da Air France 447, tivemos melhores informações de onde a aeronave caiu na água", disse ele, referindo-se ao avião que caiu em 2009 perto do Brasil e que levou mais de dois anos para ser encontrado.
Inúmeros objetos foram vistos nos dois dias desde que as autoridades australianas começaram as buscas, após nova análise de dados de satélite e de radar concluir que o avião viajou mais velocidade maior e por uma distância menor depois de desaparecer dos radares civis em 8 de março.
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24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
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24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
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27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
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Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
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Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
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27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
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27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
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Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
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Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
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Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
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