A operação de buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines deslocou-se cerca de 1.100 quilômetros ao norte nesta sexta-feira, depois de autoridades australianas receberem informações da Malásia sugerindo que o avião ficou sem combustível mais cedo do que se pensava.
A mudança dramática na área de buscas no Oceano Índico deve-se à análise de dados de radar e de satélite apontando que o avião desaparecido viajou mais rápido do que o calculado anteriormente, e teria queimado sua carga de combustível em menos tempo.
A Austrália disse que cinco aviões haviam avistado "vários objetos de várias cores" na nova área de busca.
"Imagens fotográficas dos objetos foram capturadas e serão analisadas durante a noite", informou um comunicado da Autoridade Australiana Marítima e de Segurança (AMSA, na sigla em inglês).
"Os objetos não podem ser verificados ou considerados como sendo do voo MH370 até que sejam realocados e resgatados por navios."
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A última reviravolta destaca a desconcertante e frustrante operação de busca de quase três semanas, desde o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines dos radares menos de uma hora após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
A Malásia afirma que o avião foi provavelmente desviado, mas investigadores não descobriram possíveis motivos para mudança de rota ou alertas vermelhos entre os 227 passageiros e 12 tripulantes.
Autoridades da Malásia disseram que a nova área de busca é resultado de uma análise minuciosa dos dados de radar militar e das leituras de satélite da empresa britânica Inmarsat, realizadas por pesquisadores norte-americanos, chineses, britânicos e da Malásia.
A análise de desempenho do motor pelo fabricante do avião Boeing ajudou os investigadores a determinar quanto tempo o avião pode ter voado antes de ficar sem combustível e cair no oceano.
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"A informação que já tinha sido examinada pela investigação foi reexaminada à luz de novas evidências a partir da análise de dados da Inmarsat" , disse o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, em entrevista coletiva.
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24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
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24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
Foto: Reuters
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Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
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27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
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27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
Foto: Reuters
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Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
Foto: Reuters
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Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
Foto: Reuters
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Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
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