MH370: mais objetos são avistados em nova área de buscas

A Austrália informou que cinco aviões haviam avistado "vários objetos de várias cores" na nova área de busca

28 mar 2014 - 13h29
(atualizado às 13h37)
<p>Funcionários da Malásia mostram a parentes chineses de passageiros do vôo MH370 a nova área de busca, em conferência no Hotel Metro Park em Pequim, em 28 de março</p>
Funcionários da Malásia mostram a parentes chineses de passageiros do vôo MH370 a nova área de busca, em conferência no Hotel Metro Park em Pequim, em 28 de março
Foto: AFP

A operação de buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines deslocou-se cerca de 1.100 quilômetros ao norte nesta sexta-feira, depois de autoridades australianas receberem informações da Malásia sugerindo que o avião ficou sem combustível mais cedo do que se pensava.

A mudança dramática na área de buscas no Oceano Índico deve-se à análise de dados de radar e de satélite apontando que o avião desaparecido viajou mais rápido do que o calculado anteriormente, e teria queimado sua carga de combustível em menos tempo.

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A Austrália disse que cinco aviões haviam avistado "vários objetos de várias cores" na nova área de busca.

"Imagens fotográficas dos objetos foram capturadas e serão analisadas durante a noite", informou um comunicado da Autoridade Australiana Marítima e de Segurança (AMSA, na sigla em inglês).

"Os objetos não podem ser verificados ou considerados como sendo do voo MH370 até que sejam realocados e resgatados por navios."

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A última reviravolta destaca a desconcertante e frustrante operação de busca de quase três semanas, desde o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines dos radares menos de uma hora após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

A Malásia afirma que o avião foi provavelmente desviado, mas investigadores não descobriram possíveis motivos para mudança de rota ou alertas vermelhos entre os 227 passageiros e 12 tripulantes.

Autoridades da Malásia disseram que a nova área de busca é resultado de uma análise minuciosa dos dados de radar militar e das leituras de satélite da empresa britânica Inmarsat, realizadas por pesquisadores norte-americanos, chineses, britânicos e da Malásia.

A análise de desempenho do motor pelo fabricante do avião Boeing ajudou os investigadores a determinar quanto tempo o avião pode ter voado antes de ficar sem combustível e cair no oceano.

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"A informação que já tinha sido examinada pela investigação foi reexaminada à luz de novas evidências a partir da análise de dados da Inmarsat" , disse o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, em entrevista coletiva.

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