MH370: satélite japonês detecta objetos a oeste da Austrália
Busca dos destroços se deslocou hoje para uma zona 1,1 mil quilômetros a nordeste do local até então explorado, após o surgimento de uma "nova pista crível", informaram as autoridades australianas
Um satélite japonês detectou pelo menos 10 objetos flutuantes cerca 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth (oeste da Austrália), anunciou o governo em Tóquio nesta sexta-feira (horário local). Segundo o Escritório de Busca e Informações do governo, citado pelas agências de notícias Jiji e Kyodo, o maior desses objetos mediria pelo menos oito por quatro metros. A agência informou que as imagens foram captadas na quarta-feira, no âmbito das buscas do avião.
Segundo um funcionário citado pela Jiji, os objetos pertenceriam, "muito provavelmente", ao avião declarado desaparecido desde 8 de março. Condições meteorológicas adversas, com fortes tempestades, ventos com intensidade de furacão e ondas gigantes, levaram à suspensão na quinta-feira da busca pelo mar e pelo ar dos destroços da aeronave no sul do Oceano Índico. Nessa região, diferentes satélites detectaram possíveis restos do Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Um satélite tailandês chegou a contabilizar pelo menos 300 objetos flutuantes, cujo tamanho variava de dois a 15 metros, aproximadamente, a uma distância de 2,7 mil quilômetros da costa de Perth, cidade do oeste australiano - de acordo com informações divulgadas na quinta-feira, em Bangcoc. Essas imagens foram registradas na terça desta semana.
Na véspera, a Malásia havia informado que as imagens captadas por um satélite francês da Airbus Defesa e Espaço revelavam a presença de 122 objetos em uma área de 400 quilômetros quadrados ao sul do Índico.
Buscas
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A busca dos destroços se deslocou nesta sexta-feira para uma zona 1,1 mil quilômetros a nordeste do local até então explorado, após o surgimento de uma "nova pista crível", informaram as autoridades australianas.
"A nova informação é baseada em uma análise contínua de dados de radares situados entre o Mar da China Meridional e o Estreito de Malaca, após a perda de contato" com o voo MH370, revelou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA).
Os dados "indicam que o avião voava mais rápido que o estimado previamente, o que provocou um aumento do consumo de combustível e, portanto, a redução da distância percorrida pela aeronave, que se dirigiu para o sul do Oceano Índico".
Esta avaliação foi elaborada pela equipe de investigação internacional na Malásia, com a colaboração da Australian Transport Safety Bureau (ATSB), e conclui "que é a pista mais crível sobre onde localizar os destroços do avião".
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A nova zona de busca é de aproximadamente 319.000 quilômetros quadrados e está a 1.850 quilômetros a oeste de Perth, no oeste da Austrália.
"A ATSB destaca que a definição da potencial trajetória do voo pode ser objeto de um maior precisão com o avanço das análises da equipe internacional de investigação", acrescentando que a Austrália reposicionou seus satélites para a nova área de busca.
O sul do Oceano Índico é considerado uma área isolada, onde o tráfego marítimo é pouco denso e não é fácil encontrar objetos flutuando como em outros mares.
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24 de março - aviadores navais durante uma missão para ajudar nas operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines. Ventos fortes e clima gelado interromperam as buscas aéreas em 27 de março
Foto: Reuters
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24 de março - Oficiais americanos monitoram estação de trabalho, em um P-8A Poseidon, durante operações de busca do vôo MH370 da Malaysia Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Tela de navegação utilizada por pilotos a bordo de um Air Force AP-3C da Força Aérea da Austrália mostra sua localização atual representada por um círculo branco, durante missão para procurar o Boeing desaparecido da da Malaysian Airlines
Foto: Reuters
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27 de março - Membros da tripulação a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana observam mapas de navegação, durante operação de busca pelo Boeing da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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27 de março - Tenente Jayson Nichols olha para um mapa, enquanto voa a bordo de um Air Force AP-3C Orion da Força Aérea Australiana procurando pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional
Foto: Reuters
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Imagem de satélite feita em 24 de março mostra objetos flutuantes no sul do Oceano Índico. Imagem foi divulgada pela Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial (GISTDA), em 27 de março
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Autoridades acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha caído no sul do Oceano Índico. Diversas imagens de satélite já foram divulgadas mostrando o que poderia ser um grande campo de destroços do avião na região
Foto: Reuters
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27 de março - excesso de combustível é despejado de um bico que se projeta da asa esquerda de um avião da Força Aérea Australiana antes do pouso, depois de participar de missão de busca
Foto: Reuters
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27 de março - aeronave da Força Aérea Australiana depois de voltar de um vôo de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines MH370, à base de Pearce, perto de Perth, Austrália
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Sub tenente diretor Samuel Archibald observa o oceano através de um binóculos durante a mais um dia de buscas por destroços do avião da Malásia
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Navio da marinha Australiana dá mais combustível para o navio da Royal Navy Malásia KD Lekiu, para que este possa dar sequência nas buscas por rastros do avião da Malásia
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Continuam as buscas por destroços do avião da Malásia que desapareceu no Oceano Índico. Chances de encontrar qualquer coisa na superfície diminuiu e a busca agora é no fundo do mar
Foto: Reuters
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
Foto: AP
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Mergulhadores vão atrás de destroços ou de rastros do avião da Malásia, no Oceano Índico, na região da Austrália. Área de busca abrange 77,580 quilômetros quadrados de oceano
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