Até o momento, as autoridades chinesas falavam de dois mortos pela violência, acompanhada por atos de vandalismo e incêndios em fábrica de capital chinês.
A identidade das outras duas pessoas que teriam falecido "ainda precisa ser confirmada", declarou nesta quarta-feira Hong Lei, porta-voz da diplomacia chinesa.
"O Vietnã deve tirar as lições de tudo isso e tomar medidas concretas para garantir a segurança das instituições, das pessoas e das empresas chinesas, e salvaguardar seus direitos e interesses legítimos", acrescentou.
A empresa estatal China Metallurgical Group Corporation (MCC) havia anunciado anteriormente quatro mortos e 126 feridos entre seus empregados, vítimas da violência na última quarta-feira.
Os motins antichineses destes últimos dias no Vietnã, os mais violentos em décadas, levaram a China a retirar milhares de cidadãos dos mais de 10 mil que normalmente vivem no Vietnã.
O surto de tensão entre os dois vizinhos comunistas foi provocado pela abertura recente por parte de Pequim de uma plataforma petrolífera perto de ilhas disputadas com Hanoi no mar da China Meridional.
