Novo sinal eletrônico ajuda nas buscas por avião da Malásia
Após mais de um mês em buscas sem sucesso, esperanças voltaram a aumentar com dois sinais que foram detectados nesta quarta-feira por um equipamento norte-americano
Autoridade australianas disseram nesta quarta-feira que dois novos sinais eletrônicos foram detectados nas buscas pelo avião da Malaysia Airlines, reavivando as esperanças após mais de um mês de buscas infrutíferas.
Agora já são quatro sinais eletrônicos recebidos nos últimos dias por um equipamento norte-americano especializado nesse tipo de buscas. Possivelmente os sinais foram emitidos pelas caixas-pretas do Boeing 777 que fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim.
Angus Houston, diretor da agência australiana que coordena as buscas, adotou um tom otimista ao anunciar a informação, mas pediu cautela, já que a tarefa de procurar os destroços numa área gigantesca e remota do oceano Índico continua sendo muito desafiadora.
"Acredito que estejamos buscando na área correta, mas precisamos identificar visualmente os destroços da aeronave antes que possamos confirmar com certeza que este é o local de descanso final do MH370", afirmou ele na cidade de Perth, no oeste da Austrália, a base da operação.
"Estou agora otimista de que vamos encontrar a aeronave, ou o que resta da aeronave, em um futuro não tão distante."
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Os investigadores não têm ideia dos motivos que levaram ao desaparecimento do avião. Em 8 de março, cerca de uma hora após a decolagem, os instrumentos de localização do Boeing foram desativados, e satélites mostram que o avião fez uma curva acentuada e começou a voar em outra direção.
As autoridades suspeitam que o avião foi deliberadamente desviado da sua rota por alguém que conhecia bem o aparelho, mas também não se descarta um problema mecânico.
As caixas-pretas, com gravações de voz da cabine e dados técnicos do voo, poderiam elucidar o mistério, mas seus sinais de localização são alimentados por uma bateria com vida útil esperada de 30 dias -- ou seja, um prazo que já se esgotou.
As buscas, até agora infrutíferas, envolvem até 14 aeronaves e 14 embarcações, de vários países. No fim de semana, o equipamento TPL ("localizador de sinais rebocado", na sigla em inglês) detectou dois sinais eletrônicos compatíveis com os sinais emitidos pelas caixas-pretas. Os outros dois sinais foram recebidos na tarde e na noite de terça-feira.
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Mas dois oficiais da Marinha dos EUA, força responsável pelo equipamento, disseram que, embora os sinais tenham sido todos detectados numa área de 1.300 quilômetros quadrados, não há certeza de que tivessem a mesma origem.
"Eu diria que são eventos acústicos separados", disse o capitão naval Mark Matthews.
"Há variabilidade na localização geográfica, o que me leva a estar menos otimista do que estaria se eu conseguisse consistentemente voltar a obter o sinal de modo a ter uma área geográfica pequena para focar as buscas do submarino autônomo", disse ele, referindo-se ao equipamento que poderá ser empregado quando houver mais certeza sobre a localização dos destroços no leito oceânico.
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A triste notícia sobre o boeing da Malaysian Airlines tinha temido por semanas foi anunciada nesta segunda-feira. O primeiro-ministro da Malásia disse que uma nova análise de dados de satélite indica que o avião caiu em área remota do oceano Índico. Muitos parentes passaram mal, desmaiaram. Uma mulher foi retirada em maca após a notícia do premiê da Malásia
Foto: AP
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Parentes choraram e gritaram após anúncio de premiê da Malásia. Nesta segunda-feira, foi confirmada a informação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
Foto: AP
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Na foto, um dos parentes dos passageiros do avião, que teve se ser retirado do hotel e levado ao hospital em uma maca, após desmaiar com confirmação de que o avião teria caído ao sul do Oceano Índico
Foto: AP
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Parente de um passageiro chinês do avião da Malaysia Airlines deixa hotel em Pequim em lágrimas depois da confirmação do primeiro-ministro da Malásia de que o avião caiu no sul do Oceano Índico e que não há sobreviventes
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Muitos parentes passaram mal após a confirmação da morte dos 239 passageiros a borda do boeing 777 da Malaysia Airlines.
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Uma mulher teve de receber cuidados médicos e ser retirada do hotel em uma maca após receber o anúncio do governo sobre morte dos passageiros de avião, que estava sumido há mais de duas semanas
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Nesta segunda-feira, o governo da Malásia confirmou a morte de todos os passageiros do avião desaparecido há mais de duas semanas - que saiu de Kuala Kampur. Os parentes receberam a triste notícia no hotel em Pequim, onde estavam reunidos durante estes dias
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27 de março - Mulher chora durante cerimônia realizada aos mortos do voo MH370 da Malaysia Airlines em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
Foto: AP
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27 de março - Parentes e amigos choraram a morte dos 239 passageiros do voo do Malaysia Airlines alguns dias depois da confirmação do governo malaio sobre queda no Oceano Índico. Cerimônia foi realizada em Kuala Kumpur nesta quinta-feira
Foto: AP
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27 de março - Muitas velas foram acesas durante cerimônia em homenagem às vítimas do acidente com o avião malaio, que ficou mais de duas semanas desaparecido. Nesta quinta-feira, parentes, amigos e voluntários se reuníram para relembrar vítimas
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27 de março - Parentes rezaram e acenderam velas em cerimônia nesta quinta-feira. Uma vigília foi realizada em homenagem e em prece aos 239 mortos
Foto: Reuters
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27 de março - Parente reage depois uma reunião com governo da Malásia para atualização de informações sobre busca dos destroços no Oceano Índico; novas imagens de satélite mostram centenas de pedaços de objetos que podem ser do avião
Foto: Reuters
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27 de março - Voluntários vestem coletes azuis e levam um parente para a sala de reuniões com o governo da malásia para atualização de informações sobre destroços que estão sendo procurados no Oceano Índico
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