Parentes de mortos em balsa cobram governo na Coreia do Sul

Familiares das vítimas querem explicações sobre a demora no resgate e exigem uma punição exemplar para os culpados

9 mai 2014 - 01h18
(atualizado às 01h44)
Carregando retratos dos filhos mortos ou desaparecidos no naufrágio, os pais acamparam em uma esquina situada a algumas centenas de metros da Casa Azul
Carregando retratos dos filhos mortos ou desaparecidos no naufrágio, os pais acamparam em uma esquina situada a algumas centenas de metros da Casa Azul
Foto: Lee Jin-man / AP

Dezenas de parentes dos estudantes que morreram no naufrágio de uma balsa sul-coreana acamparam nesta sexta-feira nos arredores da Casa Azul - residência e gabinete presidencial em Seul - para exigir uma reunião com a presidente Park Geun-hye.

Carregando retratos dos filhos mortos ou desaparecidos no naufrágio do ferry "Sewol", que deixou cerca de 300 vítimas fatais, os pais acamparam em uma esquina situada a algumas centenas de metros da Casa Azul.

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Um forte esquema policial, que incluía agentes de choque, impediu uma maior aproximação do grupo. "Estamos fazendo um apelo para uma reunião com a presidente, queremos apresentar nossas demandas", disse à AFP o porta-voz das famílias, Kim Byeong-Kwon.

Os familiares das vítimas querem explicações sobre a demora no resgate e exigem uma punição exemplar para os culpados.

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