Pequim nega participação chinesa em possível ataque a avião

18 mar 2014 - 00h46
(atualizado às 01h06)
Mapa mostra rota de buscas pelo avião desaparecido há 10 dias
Mapa mostra rota de buscas pelo avião desaparecido há 10 dias
Foto: Arte Terra

O embaixador chinês para a Malásia, Huang Huikang, afirmou nesta terça-feira que Pequim investigou a vida e origem de todos os passageiros chineses do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, e não encontrou nenhuma evidência de participação chinesa em um possível ataque, segundo informações da agência estatal Xinhua.

Segundo o diplomata, não foi encontrada nenhuma evidência que possa sugerir uma participação de um cidadão chinês com um possível sequestro o ataque terrorista envolvendo o Boeing 777 da companhia malaia. Dos 227 passageiros a bordo da aeronave, 153 são chineses.

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Uma busca em grande escala sem precedentes pelo avião está em andamento, cobrindo uma área que se estende desde as margens do Mar Cáspio, no norte, até as profundezas do oceano Índico. As suspeitas de sequestro ou sabotagem se fortaleceram ainda mais quando autoridades disseram no domingo que a última mensagem de rádio do avião - um informal "tudo bem, boa noite" - foi transmitida após o sistema de rastreamento, conhecido como "ACARS", ter sido desligado.

A polícia da Malásia está checando detalhadamente o histórico dos pilotos e do pessoal em terra para quaisquer pistas sobre um possível motivo para o que eles dizem agora que está sendo tratado como uma investigação criminal.

Além de um possível ataque, os investigadores disseram estar considerando até mesmo o suicídio do comandante ou um primeiro oficial como a possível explicação para o sumiço do Boeing.

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Fonte: Terra
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