O autor de um livro recém lançado sobre o desaparecimento do voo MH370 afirma que todas as 239 pessoas a bordo morreram em decorrência da falta de oxigênio, antes que o Boeing caísse nas águas do Oceano Índico, informou o Daily Mirror.
Além de ser fundador da Kiwi Airlines, Ewan Wilson é piloto comercial e diz ter chegado a essa conclusão após considerar "todos os cenários imagináveis".
Segundo ele, a hipótese mais aceitável é que o piloto Zaharie Ahmad Shah provocou, deliberadamente, a despressurização da cabine, privando os passageiros e a tripulação de oxigênio.
Ainda que as máscaras de oxigênio tenham caído automaticamente, a ferramenta não fornece o recurso por mais de 20 minutos. Aqueles que não conseguiram pegar uma máscara - incluindo os passageiros que dormiam naquele momento - teriam morrido em poucos minutos.
Segundo Wilson, Ahmad Shad sofreria de problemas mentais e teria trancado o co-piloto, Fariq Hamid, fora da cabine de pilotagem 40 minutos após a decolagem e então feito uma aterrissagem controlada no mar, o que explicaria porque destroços não foram encontrados. O avião teria aterrissado e afundado por inteiro.
Além disso, teria sido exatamente após enganar o co-piloto, que Ahmad teria feito o último contato com o controle de tráfefo aéreo: "Boa noite, Malaysian 370", e desligado os equipamentos de comunicação com o solo. Ahmad Shah teria tido, então, 3 horas de reserva de oxigênio - o suficiente, acredita o autor, para concluir sua performance.
Os escritores concluíram que o piloto mudou o trajeto da aeronave para o sul do Oceano Índico e, depois que o combustível acabou, a aeronave deslizou por mais 185 quilômetros antes de realizar a aterrisagem em pleno mar.
Um outro relatório, divulgado anteriormente pelo Escritório de Segurança de Transporte Australiano, também concluiu que os passageiros podem ter morrido de hipoxia - baixo teor de oxigênio. Além disso, as autoridades malaias apontaram o piloto do Boeing como o principal suspeito da tragédia.
Todas as alegações feitas por Ewan Wilson estão no livro "Goodnight Malaysian 370" (Boa noite, Malaysia 370), resultado de 4 meses de investigação, e escrito juntamente com o jornalista neozelandês Geoff Taylor.