Políticos indianos defendem a forca para mulheres estupradas
Líderes políticos afirmaram que mulheres solteiras ou casadas que têm relações sexuais com outros homens devem morrer, mesmo que tenham sido violentadas
Uma declaração de um dos chefes do Partido Socialista Maharashtra da Índia, Abu Azmi, teve repercussão internacional: ele defendeu que mulheres que mantêm relações sexuais antes do casamento – mesmo se for caso de estupro – devem ser enforcadas.
“Qualquer mulher, casada ou solteira, deve ser morta se se deitar com um homem, com ou sem consentimento”, defendeu.
O filho de Azmi, o também político e candidato ao governo de Mumbai, pediu desculpas pelas declarações do pai, segundo o The Independent. “Eu acredito que estupradores deveriam ser enforcados centenas de vezes. Tenho cinco irmãs e todos na minha família pensam o mesmo”, retratou.
Alguns políticos condenaram a posição “insensível e vergonhosa” dos político. Susieben Shan, da Comissão para Mulheres de Maharashtra pediu uma retratação pessoal de Azmi e convidou a todas as mulheres da Índia a sair de casa e votar em líderes que defendam e lutem pela dignidade feminina.
Na mesma linha de pensamento de Azmi, o líder do Partido Socialista da Índia (Samajwadi), Mulayam Singh Yadav, disse que iria descartar a lei que começa a ser preparada no país que condena homens estupradores. As informações são do The Telegraph.
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Segundo ele, a condenação não deveria acontecer porque é comum que “meninos errem”.
A declaração de Yadav veio depois dos recentes casos em Mumbai, em que três homens foram condenados à morte por dois casos de estupro em grupo. Ainda no mesmo discurso, ele teria culpado as mulheres vítimas de estupro de provocarem o crime.
Pai do primeiro-ministro de Uttar Pradesh, o líder do Samajwadi voltou atrás em sua declaração e disse que “é contra estupro e que criminosos devem ser punidos severamente”.
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Policiais verificam os materiais relacionados às eleições e as urnas eletrônicas, sob a luz de velas, em um dos centros de votação da Índia
Foto: AP
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Guarda garante a segurança de centro de votação durante as eleições, em Senapati, no nordeste do estado de Manipur, na Índia
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Oficial garante a segurança de uma urna eletrônica em um dos centros de votação, durante as eleições na Índia, que vão durar cinco semanas
Foto: AP
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Oficial dorme durante a guarda de segurança de uma das urnas eletrônicas de um centro de votação, em Manipur, na Índia
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Urnas eletrônicas chegam a um dos centros de votação, na Índia. As eleições no país são as maiores do mundo e contam com 814 milhões de eleitores
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Uma mulher indiana vota na ilha de Majuli, no distrito de Jorhat, no estado indiano de Assam
Foto: AP
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Dezenas de pessoas esperam na fila para votar no distrito de Jorhat, em Assam, durante a primeira fase das eleições gerais indianas
Foto: Reuters
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Indianos participam do primeiro dia de eleições em Dhekiajuli, no distrito de Sonitpur
Foto: Reuters
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Mulheres aguardam para votar em Agartala , no estado de Tripura
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Cidadãos indianos de Dibrugarh, no nordeste do estado de Assam, vão às urnas para escolher o novo primeiro-ministro indiano
Foto: Reuters
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Narendra Modi entregar seus formulários de indicação para a eleição geral de 2014
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Pessoas fazem fila para votar em Majuli, uma grande ilha fluvial do rio Brahmaputra, no distrito de Jorhat, em 07 de abril
Foto: AP
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Eleitor, que vota pela primeira vez, exibe seu passe de votação, na fila para votar durante a primeira fase das eleições em Dibrugarh, no nordeste do estado de Assam, na Índia, nesta segunda-feira, 7 de abril
Foto: AP
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Pessoas fazem fila para votar, durante a primeira fase das eleições em Mandai, no nordeste do estado de Tripura, Índia, nesta segunda-feira, 7 de abril
Foto: AP
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Marca de tinta é aplicada no dedo de uma mulher durante a primeira fase das eleições em Dibrugarh, no nordeste do estado de Assam, na Índia, nesta segunda-feira, 7 de abril
Foto: AP
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Candidato Narendra Modi é cercado por seguranças junto de seu líder, LK Advani, após oficializar sua candidatura para as eleições do Lok Sabha, o Parlamento indiano
Foto: EFE
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Funcionários eleitorais e seus seguranças percorrem grandes distâncias para levar urnas eletrônicas a remotos locais de votação remotos, na véspera da primeira fase das eleições gerais indianas no distrito de Lakhimpur
Foto: EFE
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Partidários do governista Rahul Gandhi exaltam seu candidato em comício antes das eleições gerais, em Nova Déli, em 6 de abril
Foto: Reuters
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O nacionalista hindu Narendra Modi, candidato a primeiro-ministro pelo partido da oposição, Bharatiya Janata Party, aborda seus partidários durante um comício antes da eleição geral, em Itanhaém, no estado indiano de Arunachal Pradesh
Foto: Reuters
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Líder do Partido do Congresso, Sonia Gandhi, e o seu filho e vice-presidente do Congresso, Rahul Gandhi realizam ritual religioso antes de Sonia nomear seu filho para a eleição geral de 2014
Foto: Reuters
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Narendra Modi participa de comício nos arredores de Nova Deli, em 3 de abril
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Partidários do principal partido de oposição, o Bharatiya Janata, ouvem discurso de seu líder durante uma reunião pública antes das eleições gerais nos antigos bairros de Deli, em 4 de abril
Foto: Reuters
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Vice-presidente do partido governista da Índia, Rahul Gandhi, discursa em um comício eleitoral, em Nova Déli, em 6 de abril 2014
Foto: Reuters
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Simpatizantes do Partido do Congresso após comício eleitoral de Rahul Gandhi, em Nova Déli
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Vice-presidente do partido governista da Índia, Rahul Gandhi, acena para multidão em comício eleitoral, na capital indiana, na véspera da primeira fase da eleição geral
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Autoridades eleitorais da Índia preparam urnas eletrônicas em centro de de votação criado em um campus de uma escola em Dibrugarh , no estado indiano de Assam, em 6 de abril
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Partidários jogam pétalas de flores no presidente do partido da oposição Bharatiya Janata Party, em Lucknow, em 5 de abril
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Partidários do Partido Comunista da Índia andam em uma procissão em apoio ao seu candidato no último dia de campanha no estado indiano de Tripura, em 5 de abril
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Narendra Modi, à esquerda, fala com o líder do seu partido, Lal Krishna Advani, durante reunião em Gandhinagar, em 5 de abril