Sobe para 2.357 o número de mortos por tufão Haiyan nas Filipinas

14 nov 2013 - 01h28
(atualizado às 01h30)

O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou nesta quinta-feira para 2.357 o número de mortes provocadas pelo tufão Haiyan, que devastou a região central do país há seis dias. O órgão prossegue com uma lenta apuração oficial e seu último relatório publicado também informa que 3.853 pessoas ficaram feridas e 77 estão desaparecidas.

As autoridades preveem que o número de mortos continue crescendo nas próximas horas, na medida em que as equipes de resgate consigam ter acesso às zonas mais remotas, e não descartam que o número final se aproxime do divulgado pela ONU, que estimou os mortos em 10 mil.

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O presidente filipino, Benigno Aquino, descartou essa possibilidade na terça-feira pela noite em entrevista televisiva e situou o número de mortos entre 2 mil e 2,5 mil.

De acordo com os dados oficiais, o tufão Haiyan já é o terceiro maior desastre natural em número de mortes da história das Filipinas.

Só é superado pelo tsunami de 1975, que causou entre 5 mil e 8 mil mortos no sul da ilha de Mindanao, e as inundações provocadas em 1991 pela tempestade Thelma, que matou a 5,1 mil pessoas na cidade de Ormoc, na ilha de Leyte.

No total, o Conselho informou que 1 milhão de famílias, cerca de 8 milhões de pessoas, foram atingidas pelo tufão em 54 cidades do país.

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Aproximadamente 112 mil dessas famílias tiveram que abandonar suas casas por causa do desastre e buscam alojamento em algum dos 1.099 abrigos habilitados pelas autoridades, acrescentou o órgão governamental.

As autoridades estimaram ontem que cerca de 80 mil casas ficaram completamente destruídas por causa dos ventos de mais de 225 km/h e pela subida do nível do mar em até quatro metros.

O Conselho acredita que os prejuízos causados pelo tufão chegam a 4 bilhões de pesos, dos quais 360 milhões foram causados na infraestrutura.

O governo filipino cifrou em 3,8 bilhões de pesos (US$ 89,5 milhões de dólares) a ajuda de 36 países e organizações estrangeiras, depois que a ONU pediu que a comunidade internacional enviasse US$ 301 milhões às Filipinas para os trabalhos de emergência nos próximos seis meses.

  
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