Supertufão nas Filipinas matou até 2,5 mil, e não 10 mil, diz presidente

12 nov 2013 - 15h56
(atualizado às 17h02)

O número de mortes provocadas pela passagem de um supertufão nas Filipinas é provavelmente de 2 mil ou 2,5 mil, mas não o total relatado anteriormente de 10 mil, afirmou o presidente do país, Benigno Aquino, em entrevista à CNN nesta terça-feira.

"O número que eu tenho neste momento é de cerca de 2 mil, mas pode ser ainda maior", disse Aquino à repórter Christiane Amanpour em entrevista publicada no site da CNN na Internet. "Dez mil, eu acho, é muito", ele disse à CNN. "Houve um drama emocional envolvido nesta estimativa em particular."

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Aquino contou à CNN que o governo ainda está reunindo informações de várias áreas atingidas. "Esperamos ser capazes de entrar em contato com cerca de 29 municípios que ainda temos que estabelecer seus números, especialmente de desaparecidos, mas até agora 2 mil, cerca de 2,5 mil é o número que estamos trabalhando em relação às mortes", afirmou.

Os comentários de Aquino foram feitos no momento em que grupos de ajuda internacional, assim como Estados Unidos e Grã-Bretanha, trabalham para acelerar os esforços de ajuda, após a passagem na sexta-feira do supertufão Haiyan, um dos mais violentos da história.

Autoridades das Filipinas estão chocadas com a destruição causada pela tempestade, que atingiu a parte central da linha de ilhas e devastou Tacloban, a capital costeira da província de Leyte. Funcionários locais inicialmente disseram temer a morte de 10 mil pessoas.

Foto: AFP
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