A ex-primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, está em sua residência de Bangcoc vigiada pela Junta Militar que tomou o poder em um violento golpe de Estado no último dia 22, mas não em prisão domiciliar, publicou nesta quinta-feira a imprensa local.
Shinawatra foi liberada pelos golpistas no domingo, após ficar desde sexta-feira no quartel da 1ª Divisão de Infantaria, e desde então permanece em sua casa na capital "porque seu filho estuda" em Bangcoc, disseram fontes não identificadas ao Bangcoc Post. "A ex-primeira-ministra pode viajar para onde quiser, exceto sair do país", explicou a fonte.
A Junta Militar, cujo nome oficial é Conselho Nacional pela Paz e a Ordem, intimou 253 pessoas desde o levante, e 200 delas compareceram e foram detidas. As autoridades anunciaram ontem que libertaram 124 e mantém 76 presas, além de manter a lista de 155 pessoas que não podem deixar a Tailândia.
O segundo porta-voz da Junta Militar, o coronel Winthai Suwaree, detalhou que foram congelados os bens do líder do partido do governo Puea Thai e ex-ministro do Interior, Charupong Tuangsuwan; do ex-ministro da Educação Chaturon Chaisaeng; do ex-deputado Prasit Chaisrisa e do "camisa vermelha" Sombat Boonngam-anong, todos eles em paradeiro desconhecido.
O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu o controle do país após considerar fracassadas as tentativas de acordo entre o executivo interino e os antigovernamentais após meses de protestos populares.
Logo depois do golpe foi decretado toque de recolher, proibida as reuniões públicas e suspensa a Constituição, e os meios de comunicação foram censurados.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
Foto: Reuters
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
Foto: Reuters
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
Foto: Reuters
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
Foto: Reuters
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia