Tailândia: ex-premiê tailandesa é libertada, segundo junta

Enquanto a política foi libertada, o ex-ministro da educação teria sido preso nesta terça-feira

27 mai 2014 - 07h49
(atualizado às 07h49)
<p>Imagem da primeira-ministra deposta é vista durante uma manifestação nos arredores de Bangcoc, na Tailândia, na semana passada</p>
Imagem da primeira-ministra deposta é vista durante uma manifestação nos arredores de Bangcoc, na Tailândia, na semana passada
Foto: Chaiwat Subprasom / Reuters

A ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra, detida pelo exército em um local secreto desde sexta-feira passada, foi "libertada", segundo anunciou nesta terça-feira a junta militar que assumiu o poder. Ao mesmo tempo da liberação de Shinawatra, um dos ministros do governo destituído teria sido detido durante uma entrevista coletiva.

A ex-premiê e outras 200 personalidades foram convocadas na sexta-feira passada pela junta, que se limitava a informar "que ela estaria bem".

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O porta-voz da junta militar Winthai Suvaree anunciou que Shinawatra "retornou para casa" e que Chaturon Chaisong, ministro da Educação do governo destituído, foi detido por soldados no clube de correspondentes da imprensa estrangeira de Bangcoc, diante de dezenas de jornalistas.

Porta-voz da junta militar anunciou nesta terça-feira que a ex-premiê tailandesa foi libertada
Foto: Reuters

Chaisong estava entre os convocados pela junta, mas se recusou a comparecer à justiça por motivos de "consciência", afirmou aos jornalistas momentos antes da detenção.

"Não tenho nenhuma intenção de fugir, de resistir ou de esconder-me para combater. Estarei preparado para ser detido quando chegar o momento", afirmou, ao denunciar o golpe de Estado e pedir o retorno da democracia.

A junta destacou que, de acordo com a lei marcial, poderia deter sem acusações as pessoas que se apresentassem à convocação durante sete dias.

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As pessoas que não se apresentaram poderiam ser julgadas em uma corte marcial e condenadas a até dois anos de prisão, além de multa de 40 mil bahts (cerca de R$ 3 mil).

Foto: AFP

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