O Exército da Tailândia continua nesta sexta-feira mantendo sob custódia pelo menos dois membros do partido governamental Puea Thai, detidos há quase 24 horas depois que os militares suspenderam uma reunião entre as facções políticas que negociavam uma saída para a crise.
Segundo o jornal The Nation, o secretário-geral desse partido, Phutham Wechayachai, e seu porta-voz, Prompong Nopparit, continuam sob a custódia dos militares que, por outro lado, libertaram durante a manhã outros representantes do partido, incluindo membros do governo deposto.
São eles o ministro da Justiça, Chaikasem Nitisiri, o do gabinete do primeiro-ministro, Varathep Ratanakorn, o dos Transportes, Chadchart Sittipunt, e os vice-ministros de Educação, Sermsak Pongpanit, e Finanças, Tanusak Lekuthai.
Também saíram do quartel do primeiro regimento de Infantaria outro dos dirigentes do Puea Thai, Viroj Pao-in, e dois funcionários de cargos do escalão inferior do partido.
Os cinco representantes do Partido Democrata, de oposição, que estavam na reunião, incluindo o ex-primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva, foram libertados horas antes, ao redor da meia-noite local, segundo o The Nation.
Ainda se desconhece a situação dos outros participantes do encontro que foram detidos, entre eles os líderes das manifestações, tanto pró-governo como contra o governo.
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O chefe do Exército, Prayuth Chon-Ocha, que hoje se autoproclamou primeiro-ministro, assumiu todo o poder ontem após considerar que as tentativas de um acordo entre o Executivo interino e os manifestantes antigovernamentais fracassaram.
A Junta militar intimou, durante o dia, que mais de 100 pessoas comparecessem a uma base militar, entre elas a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, destituída há duas semanas pela Justiça do país, e seu substituto, Niwatthamrong Bonsongpaisan.
Os dois já se apresentaram aos militares, mas ainda não se sabe se permanecem sob custódia.
A Junta proibiu a saída do país de 155 pessoas, entre elas vários políticos e ativistas.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
Foto: Reuters
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
Foto: Reuters
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
Foto: Reuters
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
Foto: Reuters
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia