O governo militar da Tailândia anunciou nesta segunda-feira que começou a fazer uma revisão do sistema eleitoral do país depois de o chefe da junta militar, general Prayuth Chan-ocha, ter anunciado em um discurso na sexta-feira que as eleições poderão ser realizadas no final de 2015.
Os militares tomaram o poder em 22 de maio, em um golpe sem derramamento de sangue após seis meses de manifestações de rua que levaram à destituição da primeira-ministra Yingluck Shinawatra. Um tribunal já havia ordenado que ela deixasse o poder, depois de considerá-la culpada de abuso de poder, em 7 de maio.
O secretário permanente de Defesa, Surasak Kanchanarat, disse que no topo da agenda dos militares estão uma reforma dos partidos políticos, a descentralização do poder e "investigações e punições para os grupos que cometeram fraude eleitoral".
"Nós vamos conversar sobre corrupção e obstáculos para uma eleição", disse Surasak a repórteres antes de um encontro no fim da noite desta segunda-feira (horário local) com a Comissão Eleitoral.
A junta, formalmente conhecida como Conselho Nacional pela Paz e a Ordem, suspendeu a Constituição. O general Prayuth Chan-ocha disse no seu discurso na sexta-feira que uma nova e temporária Carta ficaria pronta em julho. Ele afirmou ainda que iria permitir que um gabinete interino seja instalado em setembro e um conselho para reformas começaria a trabalhar no texto de uma Constituição de longo prazo.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
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