A junta militar da Tailândia avalia suspender o toque de recolher nas regiões turísticas do país, como Phuket e Pattaya, desde que não haja protestos contra o golpe do Estado, divulgou nesta quinta-feira a imprensa local.
O Conselho Nacional para a Paz e a Ordem (NCPO), nome oficial da junta, assinalou que o toque de recolher, que desde ontem vigora de 0h às 4h, pode ser suspenso a partir da semana que vem.
"Se não houver sinais de distúrbios ou protestos contra o golpe, então o NCPO poderia considerar cancelar o toque de recolher, caso a caso", afirmou o porta-voz da junta, o coronel Nattawat Chancharoen.
O número de turistas que foram para o país diminuiu desde que os militares deram um golpe de estado, em 22 de maio, enquanto as associações de empresários se queixaram que o toque de recolher está afetando negativamente os negócios.
A Federação de Indústrias Tailandesas reduziu a previsão de chegada de turistas este ano para 26,8 milhões, frente aos 28 milhões previstos anteriormente.
Apesar da presença de soldados e dos protestos diários contra a junta militar, a vida passa normalmente na maior parte de Bangcoc e no resto do país. Na capital as idas e vindas do aeroporto estão autorizadas em qualquer horário.
Mesmo com a maioria dos locais fechados, é possível ver turistas e vendedores ambulantes, e inclusive algum local de lazer aberto clandestinamente, após o toque de recolher, que não tem sido aplicado com muito rigor.
Os militares decretaram na semana passada o toque de recolher entre as 22h e às 5h, e este horário foi reduzido ontem para de 0h às 4h.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
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