O McDonald's pediu aos manifestantes da Tailândia que parem de usar sua logomarca nos protestos contra o golpe militar, que completa nesta quinta-feira uma semana. A empresa americana manifestou publicamente sua neutralidade diante da crise política depois de vários dissidentes se manifestarem com o símbolo do McDonald's e subissem fotos nas redes sociais.
"Achamos que esses atos podem ter sido realizados com a intenção de perseguir certos interesses políticos", afirmou a cadeia de fast food em sua página de Facebook. "Enfatizamos que não temos conexão com essas ações e desejamos esclarecer que o McThai continua a manter uma posição neutra na atual situação política na Tailândia", e ameaçou tomar "medidas apropriadas" para proteger seus direitos.
No domingo vários manifestantes contra a junta militar se refugiaram em um restaurante do McDonald's em Bangcoc depois de pelo menos dois deles terem sido detidos pelos soldados.
Os protestos junto a McDonald's também aconteceram em outras províncias do país. O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu em 22 de maio o controle do país após considerar fracassadas as tentativas de um acordo entre o executivo interino e a oposição após sete meses de protestos populares.
Desde o fim da monarquia absolutista em 1932, o país enfrentou 19 golpes militares, 12 deles bem sucedidos.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia