A junta militar da Tailândia planeja nomear seu chefe, o general Prayuth Chan-ocha, como primeiro-ministro para manter sob controle o governo interino que será formado em setembro, informaram neste domingo meios de imprensa locais.
O Conselho Nacional para a Paz e a Ordem, nome oficial da junta, pretende conservar o poder executivo para "evitar" os erros após o golpe anterior de 2006, quando os militares passaram o poder a um governo civil pouco depois do levante. "Isto significa que a junta pode desautorizar qualquer decisão que o governo interino tomar", segundo fontes da junta ao jornal The Nation
Em 2006 "no final não se fez nada", acrescentaram as fontes, que asseguraram que este Executivo "trabalhará em paralelo" com a junta militar para garantir um "funcionamento correto no governo do país".
Prayuth, que deveria se aposentar como chefe do Exército em setembro, também é o que alcança um maior apoio popular para assumir a chefia do governo em uma pesquisa publicada pelo mesmo jornal.
A formação do governo interino, que será seguida um mês depois pela criação de um parlamento, é um dos passos do plano de ação dos militares que culminará com uma convocação de eleições para escolher um parlamento democrático em outubro de 2015 e um novo governo no final desse ano.
1 de 11
Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
2 de 11
Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
3 de 11
Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
4 de 11
Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
5 de 11
Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
6 de 11
Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
7 de 11
Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
Foto: Reuters
8 de 11
Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
Foto: Reuters
9 de 11
O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
Foto: Reuters
10 de 11
Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
Foto: Reuters
11 de 11
Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia