Tailândia: negociação sobre fim de crise termina sem acordo
Durante a reunião foi discutida uma reforma no sistema político e o fim das manifestações que resultaram em uma onda de violência que assustou turistas e prejudicou os negócios
Facções rivais políticas na Tailândia não chegaram a um acordo, nesta quarta-feira, para interromper seus protestos, durante negociações que buscavam encerrar confrontos um dia após o Exército ter declarado lei marcial, disse um ativista pró-governo.
Embora os militares tenham negado que a intervenção de terça-feira seja um golpe de Estado, o chefe do Exército, Prayuth Chan-ocha, pareceu definir a agenda ao forçar as negociações entre grupos e organizações com um papel central na crise.
Questões levantadas durante a reunião incluíram como reformar o sistema político - uma demanda feita por manifestantes antigoverno - e como terminar as manifestações que resultaram em episódios de violência, prejudicaram os negócios e assustaram turistas.
“Quando se perguntou se cada grupo poderia parar de protestar, não houve comprometimento de nenhum lado”, disse Thida Thawornseth, líder do grupo político pró-governo, à Reuters. “Não houve uma conclusão clara.”
Puchong Nutrawong, secretário-geral da Comissão Eleitoral, que também participou das conversas, disse que todos os lados vão se encontrar novamente na quinta-feira.
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A Tailândia está dividida há quase 10 anos pela rivalidade entre o ex-primeiro-ministro populista Thaksin Shinawatra e segmentos de apoio à realeza.
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
Foto: Reuters
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
Foto: Reuters
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
Foto: Reuters
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
Foto: Reuters
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
Foto: Reuters
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
Foto: Reuters
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