Tailândia: negociação sobre fim de crise termina sem acordo

Durante a reunião foi discutida uma reforma no sistema político e o fim das manifestações que resultaram em uma onda de violência que assustou turistas e prejudicou os negócios

21 mai 2014 - 11h22
(atualizado em 22/5/2014 às 15h22)
<p>Soldados tailandeses montam guarda do lado de fora de um salão do Clube do Exército, onde grupos contrários se reuniram para discutir a crise no país, nesta quarta-feira</p>
Soldados tailandeses montam guarda do lado de fora de um salão do Clube do Exército, onde grupos contrários se reuniram para discutir a crise no país, nesta quarta-feira
Foto: AP

Facções rivais políticas na Tailândia não chegaram a um acordo, nesta quarta-feira, para interromper seus protestos, durante negociações que buscavam encerrar confrontos um dia após o Exército ter declarado lei marcial, disse um ativista pró-governo.

Embora os militares tenham negado que a intervenção de terça-feira seja um golpe de Estado, o chefe do Exército, Prayuth Chan-ocha, pareceu definir a agenda ao forçar as negociações entre grupos e organizações com um papel central na crise.

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Questões levantadas durante a reunião incluíram como reformar o sistema político - uma demanda feita por manifestantes antigoverno - e como terminar as manifestações que resultaram em episódios de violência, prejudicaram os negócios e assustaram turistas.

“Quando se perguntou se cada grupo poderia parar de protestar, não houve comprometimento de nenhum lado”, disse Thida Thawornseth, líder do grupo político pró-governo, à Reuters. “Não houve uma conclusão clara.”

Puchong Nutrawong, secretário-geral da Comissão Eleitoral, que também participou das conversas, disse que todos os lados vão se encontrar novamente na quinta-feira.

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A Tailândia está dividida há quase 10 anos pela rivalidade entre o ex-primeiro-ministro populista Thaksin Shinawatra e segmentos de apoio à realeza.

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