Terremoto: países enviam equipes e ajuda financeira ao Nepal

EUA, China, e UE já demonstraram apoio ao governo do Nepal; governo brasileiro emitiu nota de pesar

25 abr 2015 - 15h56
(atualizado em 26/4/2015 às 14h39)
Os efeitos do terremoto chegaram até as montanhas do Himalaia, onde avalanches provocaram a morte de pelo menos dez alpinistas
Os efeitos do terremoto chegaram até as montanhas do Himalaia, onde avalanches provocaram a morte de pelo menos dez alpinistas
Foto: Reuters

Nações ao redor do mundo se mobilizam para ajudar o governo do Nepal com ajudas humanitária e financeira após o forte terremoto de 7,8 na escala Richter que deixou mais de 1.300 mortos no país. 

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O governo da China enviará ao Nepal uma equipe de resgate com 40 especialistas para fornecer ajuda humanitária, informou o diário oficial do Exército Popular de Libertação. A unidade chinesa, especializada em resgates internacionais, inclui também seis cachorros treinados para participar deste tipo de operação.

Os Estados Unidos vão mandar equipes de resposta a desastres e autorizou uma quantia inicial de 1 milhão de dólares em ajuda ao Nepal, informou o secretários de Estado dos EUA, John Kerry. "Estamos trabalhando de perto com o governo do Nepal para fornecermos ajuda e assistência", disse Kerry em comunicado.

A Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) informou que está trabalhando com o Gabinete de Assistência a Desastres Internacionais dos EUA (OFDA) para enviar uma equipe de resposta e descreveu o montante de recursos disponibilizado como uma quantia inicial para "ajudar em necessidades imediatas".

O governo britânico anunciou o envio ao Nepal de uma equipe de especialistas para ajudar nos trabalhos de resgate das vítimas. A ministra de Cooperação Internacional do Reino Unido, Justine Greening, informou que se trata de uma equipe formada por oito especialistas que viajarão esta noite para avaliar com as autoridades nepalesas o alcance da tragédia e começar com o resgate de pessoas que ficaram presas entre escombros de casas derrubadas.

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"A prioridade deve ser a de chegar às pessoas que estejam presas e feridas, e facilitar abrigo e proteção àqueles que perderam seus lares", disse Justine.

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Já a União Europeia (UE) anunciou que estuda ajudar financeiramente o país. 

"Vamos analisar como podemos ajudar o Nepal a reagir em relação aos edifícios destruídos e danificados e como ajudar seus cidadãos", disse a chefe da diplomacia comunitária, Federica Mogherini, e os comissários europeus de Desenvolvimento, Neven Mimica, e de Ajuda Humanitária e Resposta a Crise, Christos Stylianides, em comunicado conjunto. "Estamos considerando a possibilidade de proporcionar ao Nepal algum apoio orçamentário", acrescentaram os três responsáveis comunitários, que não indicaram números.

Brasil

Em nota enviada à imprensa, a presidente Dilma Rousseff lamentou as mortes na região. "Expresso meu grande pesar pelo terremoto que atingiu o Nepal, Índia e China na manhã deste sábado e que provocou a perda de tantas vidas", disse Dilma.

"Declaro minha solidariedade aos povos desses países e, em especial, aos brasileiros que estão na região e aos seus familiares". 

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O ministério das Relações Exteriores brasileiro, por sua vez, emitiu nota de pesar e informou que a embaixada do Brasil no Nepal está mobilizada para prestar apoio aos cidadãos brasileiros na região.

"Os brasileiros já localizados pela Embaixada não sofreram ferimentos e estão recebendo toda a assistência cabível. Não há, até o momento, informação sobre a presença de brasileiros entre as vítimas fatais", informa a nota do Itamaraty.

Sobre o terremoto

O terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o Nepal deixou neste sábado provocou mais de 1.300 mortos e muitos danos materiais, causando também uma avalanche que soterrou um acampamento de alpinistas no Everest. O tremor, que teve seu epicentro a cerca de 80 quilômetros de Catmandu, ocorreu por volta do meio-dia local (03h11 de Brasília) e durou entre 30 segundos e dois minutos.

Na capital nepalesa o terremoto derrubou edifícios, especialmente os antigos, incluídos templos e monumentos. A torre Dharahara, uma importante atração turística, se transformou em escombros.

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Os efeitos do terremoto chegaram até as montanhas do Himalaia e também na Índia e na China, onde provocaram a queda de edifícios e a morte de dezenas de pessoas, de acordo com autoridades locais. Foram registradas pelo menos 16 réplicas entre 4,2 e 6,6 graus.

Com informações das agências EFE e AFP

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Fonte: Terra
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