Tribunal saudita condena gay a prisão e 300 chicotadas

O homem, de nacionalidade iemenita, publicava fotos dele mesmo vestido de mulher no Twitter

14 ago 2014 - 16h09

O tribunal penal de Buraida, ao norte de Riad, condenou nesta quinta-feira a um ano de prisão e 300 chicotadas um iemenita por ser homossexual, que, após cumprir a condenação, será deportado a seu país.

Em comunicado divulgado pela agência oficial SPA, o Ministério do Interior informou que o condenado tinha aberto uma conta na rede social Twitter na qual publicava fotos suas vestido de mulher para atrair seguidores e para oferecer seus serviços sexuais por mil riales (R$ 600).

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O ministério acrescentou que as autoridades encontraram roupa de mulher e brinquedos sexuais durante a detenção do homem.

Depois que este reconheceu as acusações, o juiz lhe condenou a um ano de prisão e a 300 chicotadas em um local público, e também lhe foi confiscado o dinheiro e o material apreendido.

Além disso, como parte da pena, o homem deverá fechar sua conta no Twitter.

Na Arábia Saudita, onde rege uma interpretação rigorosa da lei islâmica, a homossexualidade é penalizada com prisão e castigos corporais.

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