Israel iniciou uma nova onda de ataques contra o Líbano na madrugada de sexta-feira (horário local), 4. As bombas atingiram as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, de acordo com uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do país árabe.
O aeroporto internacional da capital libanesa continua funcionando. O local será onde a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) irá pousar para realizar o primeiro voo de repatriação de brasileiros do Líbano.
Nas redes sociais, circulam imagens que mostram o sul da capital libanesa, Beirute, sob ataque.
A escuridão da cidade, provocada pelos cortes de energia constantes em meio à maior crise econômica que o Líbano enfrenta, foi 'iluminada' pelas chamas provocadas pelas explosões. Ainda não há informações sobre o número de feridos.
Israel bombardeia diferentes partes do Líbano desde o dia 23 de setembro. Segundo o Ministério da Saúde libanês, mais de 1900 pessoas já morreram, incluindo 127 crianças, e mais de 9 mil ficaram feridas após os ataques.
Clearer video of the airstrike on Dahieh by #Israel. #Lebanon #Beirut
— Elia J. Ayoub (@ayoub.bsky.social) October 3, 2024 at 6:19 PM
Cerca de 1 hora antes do ataque, as Forças de Defesa de Israel (IDF) 'notificaram' os cidadãos libaneses residentes do sul da capital sobre o ataque.
“Você está localizado perto das instalações e interesses do Hezbollah, contra os quais o [exército israelense] operará em um futuro próximo”, postou o porta-voz oficial em língua árabe no X, antigo Twitter.
Bombardeio na Cisjordânia
A escalada da violência das tropas israelenses também foi sentida em cidades da Cisjordânia ocupada (território palestino). Segundo a Al Jazeera, Israel realizou o maior ataque na região em 20 anos. O alvo das bombas em Tulkarm seriam líderes do Hamas e da Jihad Islâmica.
A IDF afirma que matou Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi, líder da ala militar do Hamas, em um bombardeio. Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, 16 pessoas morreram no bombardeio israelense na cidade. Há relatos de dezenas de feridos e hospitais sobrecarregados.