Suíça: autor de ataque com serra elétrica é alvo de caçada

25 jul 2017 - 13h12
(atualizado às 13h57)

Com a ajuda de cães farejadores, a polícia da Suíça estava à caça de um agressor munido de uma serra elétrica que vive principalmente na floresta nesta terça-feira (25), um dia depois de ele invadir o escritório de uma seguradora da cidade de Schaffhausen e ferir cinco pessoas.

A polícia identificou o suspeito como Franz Wrousis, um andarilho de 51 anos com ficha criminal, e alertou os moradores que ele ainda pode estar armado e pronto para atacar.

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Rua é isolada na cidade de Schaffhausen, na Suíça, após ataque de um homem armado com uma motossera
Rua é isolada na cidade de Schaffhausen, na Suíça, após ataque de um homem armado com uma motossera
Foto: Reuters

Não ficou claro o que pode ter levado o homem a agredir os dois funcionários, um dos quais ficou seriamente ferido. A empresa CSS disse que Wrousis é um cliente.

Dois outros clientes presentes no escritório foram tratados devido ao choque, e uma quinta pessoa ficou ferida durante a reação policial, disseram autoridades.

As autoridades emitiram um mandado de prisão internacional para o suspeito, e a polícia realizou uma busca intensa.

Jornalistas da Reuters viram um helicóptero da polícia alemã circundando a área, mas uma porta-voz da polícia de Schaffhausen não quis falar sobre seu papel, dizendo não querer dar informações úteis ao fugitivo.

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"Uma grande parte da fronteira do cantão fica na fronteira alemã, então é por isso que colegas alemães também estão procurando o sujeito", acrescentou.

Os escritórios da CSS em Schaffhausen, uma cidade medieval pacata de 36 mil habitantes, e em outros locais permaneceram fechados durante a caçada humana, disse uma porta-voz da empresa.

"Espero que o prendam logo, já que é uma ameaça a outras pessoas, seja aqui ou em outros cantões. Ele tem que ser encontrado e preso", disse o morador Diego Faccani, de 52 anos, que vende roupas e sapatos.

Um homem que se identificou somente como Samuel e que mora na área próxima de onde o carro do suspeito foi encontrado, na noite de segunda-feira, disse que viu muitas vezes o suspeito, que descreveu como "muito desconectado" e avesso à comunicação.    

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"A última vez que o vi foi na manhã de domingo, quando levei nosso cachorro para passear. Ele estava parado porque me viu chegando, ou outra pessoa chegando, e não se mexeu até todo mundo ter se afastado", disse Samuel.

A polícia, que interditou parte de Schaffhausen na segunda-feira, não está mais vasculhando a área florestal onde se acredita que o suspeito estava morando, mas se espalhou por uma região mais ampla.

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