Avião da FAB com repatriados do Líbano chega ao Brasil e é recepcionado por Lula

Conforme informações da FAB, 228 pessoas embarcaram no voo, sendo 10 crianças de colo

6 out 2024 - 12h15
(atualizado às 12h38)
Avião da FAB em Guarulhos (SP).
Avião da FAB em Guarulhos (SP).
Foto: FAB | Divulgação

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com os primeiros brasileiros repatriados do Líbano posou em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã deste domingo, 6. A aeronave fez uma parada técnica prevista para abastecer em Lisboa, Portugal, e depois continuou rumo ao Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou logo cedo em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e logo viajou para recepcionar o grupo. Conforme informações da FAB, 228 pessoas embarcaram no voo, sendo 10 crianças de colo. Além disso, também viajaram três animais de estimação.

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A previsão, de acordo com a FAB, é que o avião deixe os passageiros no Brasil e retorne para buscar uma nova leva de cidadãos que pediram ajuda ao governo federal para deixar a zona de conflito entre Israel e o grupo Hezbollah.

O avião usado para a operação de repatriação, batizada de Raízes do Cedro, é um modelo KC-30. Ele decolou inicialmente da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada de quarta-feira, 2, e chegou a Portugal na manhã do mesmo dia. Era previsto que partisse para o destino final no mesmo dia, mas a viagem foi adiada por questões de segurança e remarcada para a manhã de sábado, 5.

Avião da FAB em Guarulhos
Foto: Globo | Reprodução

Segundo informações obtidas pela CNN Brasil, quase 3 mil pessoas demonstraram interesse em voltar ao Brasil. A maioria é de moradores do Vale do Bekaa e da capital, Beirute. À emissora, o brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica, informou que o Brasil tem capacidade para buscar 500 pessoas por semana no Líbano.

O que acontece no Líbano?

O Líbano tem sido alvo de ataques aéreos de Isarael. O objetivo dos bombardeios é uma ofensiva contra o grupo Hezbollah. Entretanto, os ataques estão atingindo civis. Cidadãos brasileiros que moram na região já morreram desde a intensificação do conflito bélico, a partir de 20 de setembro.

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Fonte: Redação Terra
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